Operadoras de celular e bancos representam 40% dos processos no Judiciário

Levantamento foi feito pelo CNJ; atualmente correm 2,3 mil ações desta natureza em tramitação no judiciário tocantinense

Operadoras de celular e instituições financeiras representam 40% da demanda
Descrição: Operadoras de celular e instituições financeiras representam 40% da demanda Crédito: Da Web

Um levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ) aponta que as empresas de telecomunicações e as instituições financeiras agrupam mais de 40% dos processos de litígio e, em sua maioria, a discussão judicial é sobre pagamento de indenizações por danos morais.

 

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-TO), só no Tocantins, 2.337 ações desta natureza estão em tramitação.

 

Indenização por 3 anos de cobrança indevida

 

Nesta quarta-feira, 12, inclusive o juiz Fabiano Gonçalves Marques, da 1ª Escrivania Cível de Alvorada, determinou que a TIM faça o ressarcimento a uma cliente por cobranças indevidas.

 

O TJ-TO conta que a cliente contratou três linhas no plano de telefonia, com a exigência de bloqueio das contas ao atingir o limite contratado, para evitar novos custos. Mas a operadora, além de não cumprir o acordo, realizou diversas cobranças desproporcionais aos valores contratados.

 

“Dizer que o plano pós-pago nunca é estabelecido em valor fixo é inverídico, já que uma simples consulta ao sítio da requerida deixa clarividente que a maioria dos planos pós-pagos traz valor fixo para telefonia móvel,” pontuou o magistrado.

 

Na sentença, a empresa de telefonia foi condenada a devolver o valor pago indevidamente de março de 2014 até dezembro de 2017, totalizando R$ 35.752,12.

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