Pelo menos 11 mil pessoas saíram da fila dos desocupados no Tocantins em 2019

Incentivos fiscais, capacitação e promoção da inclusão produtiva estão entre as razões do resultado

Só capacitações e orientações foram 8.118
Descrição: Só capacitações e orientações foram 8.118 Crédito: Governo do Tocantins - Divulgação

Os dados da última Pesquisa por Amostra de Domicílio (PNAD) revelam que 11 mil pessoas saíram da fila dos desocupados no Tocantins no 4º trimestre de 2019. A taxa de desocupação no Estado, no período referido, foi de 9,1%, ou seja, 1,4% a menos que no 3º trimestre. Trata-se do menor índice já registrado desde janeiro/2016. Ao comparar o Tocantins com as outras unidades federativas temos a sétima menor taxa de desocupação do país.

 

Para o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), Messias Araújo, os bons números são resultado de ações conjuntas de diversas frentes do Governo do Estado e explica: “No último ano o Governo atraiu muitas empresas para o Tocantins graças a incentivos fiscais, investimentos em recuperação de estradas e outras ações de infra estrutura, aliado a isso apostamos nas capacitações, na proximidade dos empresários e na inclusão produtiva da nossa população”.

 

Em 2019, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) Tocantins captou 9080 vagas de emprego e promoveu 8.118 capacitações e orientações profissionais aos tocantinenses, 6.606 a mais que em 2018, o que corresponde a um crescimento de 436,90%.

 

Além do crescimento de empregos formais o Governo do Estado, por meio da Setas apostou em ações de inclusão produtiva e empreendedorismo. Ano passado a diretoria de Inclusão Produtiva atendeu quase 10 mil famílias. Foram 51 municípios tocantinenses beneficiados com mais de 4.600 capacitações em cursos profissionalizantes na área da beleza, panificação e artesanato; com estimativa de geração de mais de 1.600 empregos diretos.

 

Para o diretor do Sine/To, José Alberto (Gordo), tão importante quanto atrair grandes empresas de fora que abrem postos de trabalho no Estado é incentivar o empreendedorismo local: “Uma pequena iniciativa de negócio que dá certo pode ser uma empresa que se abre e possibilita emprego para uma ou mais pessoas. Todos esses esforços juntos tem gerado trabalho para nosso povo e crescimento para o Estado”. Conclui o gestor.

 

Os números citados ganham vida quando conhecemos histórias como a de Maria Célia Lima, ela estava a dois anos buscando um emprego quando ficou sabendo dos cursos de capacitação oferecidos no Sine e conta sua experiência: “Eu já tinhas algumas ideias de artesanato, mas não sabia por onde começar e não acreditava que poderia viver disso. No curso fui motivada, aprendi técnicas de planejamento, venda e comecei a projetar o meu negócio. Hoje vivo disso e estou muito feliz com o resultado”. Explica a artesã, que fabrica vasos de argila e cimento.

 

Quem também fala sobre sua iniciativa empreendedora é Rubens Rodrigues. Após participar de um curso de empreendedorismo no Sine ele e sua esposa decidiram começar a produzir produtos para café da manhã e marmitas fitness. Com quase um ano trabalhando no ramo a família não pensa mais em buscar outras ocupações: “O retorno foi muito positivo fechamos vários cafés da manhã e as marmitas também são um sucesso”. Comemora o micro empreendedor.

 

A Setas tem a missão de elaborar e implementar políticas públicas de emprego e combate ao desemprego e para tanto oferece atendimento, qualificação e orientação ao trabalhador, em especial ao desempregado, proporcionando também ao empregador uma mão de obra mais qualificada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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