PF continua operação para apurar dinheiro encontrado em Palmas durante eleições

Aproximadamente 40 policiais cumprem sete mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades de Silvanópolis, Porto Nacional, Candangolândia/DF e Brasília/DF.

Dinheiro apreendido
Descrição: Dinheiro apreendido Crédito: Divulgação da PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 22, a Operação Milhão II, visando aprofundar a investigação iniciada após a apreensão de R$ 1.260.550,00, em espécie, realizada em 02/10/2018, próximo da data das eleições gerais do último pleito.  Aproximadamente 40 policiais federais cumprem sete ,andados judiciais de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Zona Eleitoral de Porto Nacional, nas cidades de Silvanópolis, Porto Nacional, Candangolândia/DF e Brasília/DF. 

 

A investigação teve início com a apreensão do dinheiro que estava sendo transportado em um táxi, abordado na TO-050, sentido Porto Nacional/TO a Palmas/TO. Durante as diligências, os detentores do dinheiro não comprovaram a origem lícita, o seu destino ou qualquer justificativa para estarem na posse de vultosa quantia, com indicativos de que seria destinada a compra de votos.

 

Nesta nova fase, investiga-se incoerência e inconsistência da versão apresentada por uma pessoa que compareceu a sede da PF em Palmas alegando ser dono do dinheiro apreendido. 

 

Os investigados devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de compra de votos e associação criminosa.  O nome da operação faz alusão a considerável quantia em dinheiro apreendida.

 

Entenda

 

Cerca de R$ 1,2 milhão em dinheiro foi apreendido no dia 2 de outubro, na região de Taquaralto, em Palmas, pelo Batalhão de Polícia Militar Rodoviário (BPMRED). A abordagem foi realizada em um veículo Toyota Corolla, utilizado como táxi, com placas de Porto Nacional.

 

No dia 4 do mesmo mês, o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) determinou a prisão preventiva de Evenilson Pereira da Silva, que transportava o dinheiro na mala dentro do táxi. Ele foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas.

 

À época, as investigações apontava que o dinheiro tinha relação com políticos do Pará e de Goiás, mas nomes não foram divulgados.

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