PF investiga esquema de fraudes e desvio de recursos envolvendo o Incra no Tocantins

Foi observado um esquema de fraude na seleção de empresas contratadas para prestar assistência técnica e extensão rural, por meio da Chamada Pública nº 01/2014 do INCRA/TO

Justiça determinou o afastamento cautelar de um dos dirigentes do Incra
Descrição: Justiça determinou o afastamento cautelar de um dos dirigentes do Incra Crédito: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 31, no Tocantins, a Operação Nudae, com o objetivo de desarticular um suposto esquema de fraudes e desvio de recursos públicos envolvendo a Chamada Pública do INCRA/SR (26)/TO.

 

Aproximadamente 28 policiais federais cumprem determinação judicial de afastamento cautelar da função pública de um dos dirigentes do Incra e proibição de adentrar a autarquia, oito mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas e seis mandados de intimação nos municípios de Palmas, Araguaína e Augustinópolis.

 

De acordo com a PF, a investigação teve início com o inquérito policial instaurado em abril de 2016, por requisição do juízo da 2ª Vara Federal, em decorrência de fatos detectados em julgamento de um mandado de segurança. Foi observado um esquema de fraude na seleção de empresas contratadas para prestar assistência técnica e extensão rural, por meio da Chamada Pública nº 01/2014 do INCRA/TO.

 

Os investigados podem responder pelo crime de fraude a licitação e peculato. O nome da operação faz alusão ao termo “desassistidos”, em latim. Não será realizada coletiva à imprensa.

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