A Polícia Federal (PF) do Amapá informou na tarde desta segunda-feira, 25, que aguarda o material recolhido no Tocantins e nos outros estados para analisar e intensificar as investigações da Operação Citrus.
Segundo o delegado Fabrício Braga, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Federal do Amapá, que coordenou a operação, “a Polícia recebeu informações de que um foragido tocantinense havia sido visto em Brasília, mas até agora a Polícia de lá não conseguiu localizá-lo”.
Ele explicou que as investigações continuam de forma que todo o efetivo nacional da Polícia Federal pode localizar e prender os foragidos. “O nome dele foi incluso no rol da Polícia Federal de procurados e onde eles forem localizados será efetuada a prisão”, disse.
Na manhã desta segunda houve uma coletiva de imprensa em Macapá, capital do Amapá, na qual a PF desmentiu uma nota plantada na imprensa pelo advogado do superintendente da Funasa no Amapá, afirmando que o referido havia provado sua inocência e estava solto. De acordo com Braga, “a coletiva foi para tratar especificamente disso” e nos outros estados, inclusive no Tocantins, “todos os suspeitos de envolvimento na fraude continuam presos”, afirmou.
Entenda
A Polícia Federal do Amapá deflagrou na sexta-feira, 22, a Operação Citrus para combater um esquema criminoso responsável pelo desvio de recursos públicos na Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Cerca de 120 policiais deram cumprimento a 12 mandados de prisão temporária, 7 conduções coercitivas e 19 mandados de busca e apreensão nos estados do Amapá, Tocantins, Minas Gerais, Pará e no Distrito Federal.
No Tocantins o ex-prefeito de Riachinho, Eurípedes Lourenço de Melo (Lipe), foi preso e o superintendente da Funasa-TO, Onofre Marques de Melo, tio de Lipe, afastado do cargo e convocado a prestar esclarecimentos. Também foi preso um em Augustinópolis. Dois ainda estão foragidos, sendo um de Palmas e outro de Araguaína.
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