Polícia Civil do TO atua em força-tarefa nacional em operação de combate à pedofilia

As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes

Operação Luz na Infância 2 é realizada em Palmas
Descrição: Operação Luz na Infância 2 é realizada em Palmas Crédito: Divulgação/DRCC

Equipes da Polícia Civil do Tocantins participam nesta quinta-feira, 17, da Operação Luz na Infância 2, uma das maiores ações do mundo de combate à pedofilia. No Tocantins, está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão em Palmas. As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

 

A força-tarefa é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) e ocorre desde as primeiras horas da manhã, num total de 24 Estados, além do Distrito Federal. Mais informações serão divulgadas ao longo do dia.

 

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP), com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. Esse conhecimento produzido durante quatro meses foi repassado às Polícias Civis – em especial delegacias de proteção à criança e ao adolescente, e em Palmas à Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos, que instauraram inquéritos e solicitaram aos juízes locais a expedição dos mandados.

 

Na primeira edição da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Durante a apreensão desses materiais nos 24 Estados e DF, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet.

 

Luz na Infância

 

A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados deste tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas, como a de qualquer criminoso.

 

(Com informações da Ascom/ Dint/Senasp/MESP)

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