Presídios do Estado terão Grupos Táticos Internos para maior segurança nas rotinas

Decisão considerou a necessidade de intervenções táticas em razão de eventos de subversão quem venham a ocorrer nas unidades prisionais.

O GTI será composto por servidores do Sispen
Descrição: O GTI será composto por servidores do Sispen Crédito: Tom Lima/ Governo do Tocantins

Todas as unidades prisionais do Tocantins passarão a contar com um Grupo Tático Interno (GTI), que tem como uma das atribuições  participar da tomada de pavilhões para procedimentos diários, principalmente nas revistas de celas e contagem de presos. O secretário de estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Coronel Glauber de Oliveira, garante que “a realização de ações pontuais é estratégia fundamental para a consolidação de uma política de segurança do ambiente carcerário, articulando-se com as questões de segurança pública e Direito humanos”.

 

A Portaria que institui o GTI foi publicada no dia 12 deste mês no Diário Oficial do Estado (DOE), considerando a necessidade de intervenções táticas em razão de eventos de subversão quem venham a ocorrer nas unidades prisionais. O GTI será composto por servidores do Sispen. Cada plantão terá equipes denominadas de Alfa, Bravo, Charlie e Delta.

 

São requisitos mínimos para participar do processo seletivo para compor o GTI, ser servidor efetivo do Sistema, e excepcionalmente os contratados temporariamente, desde que preencham requisitos, como comprovação da realização de curso básico de manejo de armamento ou ser ex-integrante das forças de segurança pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Exército e outros).

 

Outras atribuições

 

Fazem parte das atribuições do GTI, manter a ordem e a disciplina durante os procedimentos, operações ou intervenção, preservando a segurança dos segregados, dos demais servidores do Sispen, de outras instituições que acessam as unidades prisionais e do patrimônio público. Além disso, o GTI deve promover reforço ostensivo por meio de rondas no interior e no exterior das unidades prisionais.

 

As equipes dos GTIs também devem auxiliar a Escola Superior de Gestão Penitenciária (Esgepen), quando solicitadas, na formação e na qualificação dos demais servidores do Sistema Penitenciário ou de outras instituições parceiras interessadas.

 

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