Presos na Operação Ápia deixam a CPP de Palmas após ficarem 10 dias detidos

Os três passaram 10 dias na CPP, onde deram entrada no ultimo dia 7, após serem detidos na 3ª fase da operação desencadeada pela Polícia Federal no Tocantins

Ex-secretário e empresários deixam a CPP de Palmas
Descrição: Ex-secretário e empresários deixam a CPP de Palmas Crédito: Foto: Divulgação

Em nota enviada ao T1 Notícias na manhã desta sexta-feira, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) informou que o ex-secretário estadual da Infraestrutura, Alexandre Ubaldo; e os empresários Renan Bezerra de Melo Pereira e Elon Marcello Lima Vieira, presos temporariamente pela Operação Ápia, deram saída do Núcleo de Custódia e Casa de Prisão Provisória de Palmas (NCCPPP) após a meia-noite de hoje.

 

Os três passaram 10 dias na CPP, onde deram entrada no ultimo dia 7, após serem detidos na 3ª fase da operação desencadeada pela Polícia Federal no Tocantins.

 

Na mesma operação, o empresário José Maria Batista também foi preso e encaminhado a uma cela no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, por ser ex-militar. O T1 solicitou à PM informações sobre a soltura do suspeito e foi informado, por nota que “essa informação deve ser requisitada junto à Justiça Federal, responsável pela expedição do alvará de soltura”.

 

Entenda

A operação Ápia desarticula uma organização criminosa que atuou no Tocantins supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais. Além da prisão do ex-governador Sandoval Cardoso, que passou 16 dias na Casa de Prisão Provisória de Palmas, o ex-governador José Wilson Siqueira Campos também chegou a ser conduzido à PF para prestar depoimento.

 

Proprietários, sócios, funcionários de empreiteiras e servidores públicos do Estado também chegaram a ser presos e a prestar depoimentos durante as duas primeiras fases da operação. A PF informou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. Conforme a PF, os núcleos eram formados para fraudar e burlar a fiscalização de forma a conseguir lucrar com os serviços, que muitas vezes não eram executados.

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