Quinta pessoa morre afogada somente esta semana no TO; Corpo de Bombeiros faz alerta

Pescador morreu em Porto Nacional nesta quinta, 16. Em Paranã, corpo de idosa ainda é procurado pelos mergulhadores

Bombeiros militares atuam nas buscas ao corpo de pescador em Porto
Descrição: Bombeiros militares atuam nas buscas ao corpo de pescador em Porto Crédito: Divulgação

O Corpo de Bombeiros Militar atendeu ontem, 16, a quinta vítima de afogamento somente esta semana. A instituição fez um alerta, pedindo mais cuidado a banhistas, pescadores e ribeirinhos. No Rio Areias com o Rio Batuco Barra, em Porto Nacional, Manoel da Paixão Pereira dos Santos, 55 anos, veio a óbito após um mergulho. O local tem, aproximadamente, dois metros de profundidade e águas muito turvas, e assim mesmo, Paixão avisou aos dois colegas pescadores que ia nadar.


O caso foi registrado nesta quinta-feira, 16, por volta das 14h. Bombeiros militares da 5ª Companhia se deslocaram para as margens do Rio Areias e, depois de várias ações de busca, localizaram o corpo de Manoel Paixão. O resgate foi por volta das 18h46.



Casos



Manoel Paixão é a quinta vítima de afogamento em rios do estado só esta semana. Em Paranã, no Sudeste do Tocantins, o corpo de uma idosa de 60 anos ainda é procurado por mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar. Ela foi levada pelas correntezas com a neta de três anos de idade. O corpo da criança foi resgatado cinco horas depois do afogamento.

 

No último domingo, dia 12, o corpo de homem de 51 anos, que estava pescando numa região conhecida como Ilha da Capivara, no Rio Tocantins, em Ipueiras, foi encontrado. Joaquim Ferreira de Souza saiu para pescar na sexta,10, e não foi mais visto. Segundo relato dos bombeiros militares, o corpo foi localizado cerca de oito quilômetros acima da cidade de Brejinho de Nazaré, na região da Ilha da Capivara, onde Joaquim costumava pescar com frequência. Os bombeiros, inclusive, encontraram uma espécie de acampamento montado pelo pescador.

 

Já na manhã desta segunda-feira, 13, o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para outra busca. Desta vez em Xambioá, no norte do Estado. Segundo informações, por volta das 6h, Paulo Rogério Costa, 23 anos, tomava banho no Rio Corda, na TO-416, quando desapareceu. Mergulhadores da 1ª e da 3ª Companhias, ligadas ao 2º Batalhão de Bombeiros Militar, de Araguaína, encontraram o corpo do rapaz no terceiro dia de buscas.



Ano passado, os registros chegaram a 51 vítimas.



Orientações



A repentina escalada dos casos de afogamento está levando o Corpo de Bombeiros Militar a alertar os banhistas, pescadores e turistas para que redobrem os cuidados. Para a corporação, é preciso planejamento e assim não esquecer equipamentos ou material que ajude nas ações de socorro.



Outra orientação é com as crianças. “A primeira orientação que a gente faz, diz respeito às crianças. O cuidado a elas tem que ser especial. Toda vez que elas forem para a água, um adulto precisa estar por perto, supervisionando”, reforçou o sargento Adenilson Lino de Souza Carvalho.

 

Quem costuma ingerir bebidas alcoólicas, a recomendação é não ir para a água. “E quem vai usar embarcações, do tipo voadeiras, que façam isso usando o colete salva-vidas, sempre”, completou Adenilson.



Os barqueiros também foram mencionados no alerta. Segundo o sargento, “a viagem deve ser sempre segura, com respeito aos limites de passageiros em cada barco, todos os passageiros devem estar com coletes salva-vidas e o piloto não pode consumir bebidas alcoólicas”.


“Quem vai para a beira da água, com crianças ou pessoas que precisam de atenção especial, nossa orientação é que sempre as vistam coletes salva-vidas, ou dê a elas algum material flutuante para que estejam agarradas durante o lazer. Se possível, limite a área de banho para todos, lembrando do velho ditado que diz: água no umbigo, sinal de perigo”, disse Adenilson.



Lugares desconhecidos também merecem atenção especial. “Às vezes é um local que já possui sinalização, por ser perigoso, é muito importante o banhista fazer a leitura dessas placas e seguir as recomendações. Contudo, se não houver placas, procure conhecer mais o local do lazer, conversando com quem é da região e saber onde estão os pontos mais perigosos, as correntezas, as pedras, etc. Todo cuidado é necessário”, finalizou o sargento.

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