Residentes do Judiciário com bolsa auxílio atrasada temem abandonar programa

Estudantes jurídicos afirmam que têm enfrentado dificuldades em continuar no programa.

Residentes do Tribunal de Justiça (TJ-TO) alegam não ter recebido a bolsa referente ao mês de janeiro e se encontram impossibilitados de continuar comparecendo ao programa, que funciona nas dependências da Judiciário no estado. 

 

Segundo informações de bolsistas, a ordem de pagamento seria de aproximadamente R$93 mil reais, e cerca de 62 bolsistas não receberam a remuneração acordada no contrato do Programa de Residência Jurídica com o TJ-TO. Os mesmos alegam descaso por parte de Tribunal, que teria negligenciado informações sobre o não pagamento da bolsa. “Só tivemos a notícia sobre a implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), mas ao entramos em contato com os responsáveis pelo programa e com a diretoria financeira do Tribunal, ninguém se dispôs a justificar nada”, argumenta um dos beneficiários. 

 

O programa que exige um vínculo de exclusividade e é bastante rigoroso no que diz respeito a frequência – se o residente jurídico tiver três faltas, ele é desligado automaticamente do curso – estaria de fato ameaçado, já que, conforme explanação de outro bolsista  "o transporte até a Comarca onde prestamos serviços fica impossibilitado com a falta da remuneração", desabafa.

 

No mês anterior, os estagiários do TJ-TO reclamaram de atraso no pagamento das bolsas.

 

TJ-TO responde

 

A Justiça do Tocantins respondeu em nota ao Portal T1 Notícias, que "o atraso no referido pagamento se deve a problemas com o novo Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), implantado pelo Poder Executivo". 

 

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