Secretaria da Educação e professores discutem calendário da rede estadual

Seduc orienta que as escolas tem autonomia para definir calendário de reposição; unidades que permaneceram sem aulas durante todo o período da greve deverão repor 69 dias letivos

127 escolas paralisaram integralmente as aulas
Descrição: 127 escolas paralisaram integralmente as aulas Crédito: Ascom Seduc

Com o fim da greve da educação na última quarta-feira, 16, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) se reuniram na tarde da última sexta-feira, 18, com a secretária de Educação, Juventude e Esportes, professora Wanessa Sechim, defendeu a autonomia das escolas para definir seus calendários de reposição, em respeito aos alunos e à diversidade de situações envolvidas na paralisação dos profissionais de educação.

 

No encontro, realizado na sede da Seduc, em Palmas, que também contou com a participação do secretário da Administração Geferson Barros, e da deputada federal Josi Nunes, a secretária Wanessa Sechim explicou, que a adoção de um calendário único seria ainda mais prejudicial para os alunos da rede estadual, já que a greve não ocorreu de forma unificada.

 

Orientações

Segundo a Secretaria de Educação, as unidades que permaneceram sem aulas durante todo o período da greve deverão repor 69 dias letivos. A secretária afirmou que a reposição deve levar em consideração a obrigatoriedade de ocorrerem em aulas de 60 minutos, ministradas pelo próprio professor. Não será permitida a contagem de carga horária com trabalhos a distância. Caso haja necessidade de aulas em turnos diferentes é preciso garantir as condições de frequência ao aluno. Para menores de 15 anos é vedada aula no período noturno.

 

Em razão desta situação, a Seduc orientou oficialmente os diretores das regionais de ensino, ainda em outubro pela atenção ao cumprimento do calendário escolar 2016, que prevê no mínimo 800 horas/aula e 200 dias letivos. 

 

Para garantir a reposição das aulas com qualidade, a Seduc orienta ainda sobre a necessidade de reunir professores, alunos, pais e gestores para discutirem o calendário de reposição que atenda a realidade de cada escola.

 

Operação tartaruga

Os valores descontados dos servidores em razão da operação tartaruga, foi informado oficialmente ao Sintet que os pagamentos estão sendo realizados conforme a apresentação dos calendários de reposição. “Algumas escolas já começaram a repor e estão recebendo. Já foram devolvidos cerca de R$ 80mil. Ainda restará R$ 1,2 milhão que será pago seguindo esta orientação", frisou a secretária da pasta.

 

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