Sem acordo, farmacêuticos procuram Ministério do Trabalho para negociar jornada

Tocantins possui aproximadamente 150 hospitais e estabelecimentos de saúde que empregam cerca de 180 farmacêuticos. Sindifato reivindica ticket alimentação de R$ 16,38 e jornada de 36 horas semanais

Farmacêuticos buscam acordo
Descrição: Farmacêuticos buscam acordo Crédito: Divulgação

Sem acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privados do Tocantins (Sindessto), o Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins) irá recorrer ao Ministério do Trabalho para negociar a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) 2016-2017 do setor hospitalar e de laboratórios. “O Sindessto insistiu em aumentar o número de 13 para 15 plantões e a nossa categoria não aceita essa ampliação de jornada de trabalho”, ressalta o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.

 

Segundo Pedro Henrique, ao todo o Tocantins possui aproximadamente 150 hospitais e estabelecimentos de saúde que empregam cerca de 180 farmacêuticos.

 

As negociações entre o Sindifato e o representante patronal se estendem desde o dia 31 de janeiro, quando a entidade protocolou a contra-proposta para negociações da CCT. Entre as reivindicações do Sindifato estão ticket alimentação de R$ 16,38 e jornada de trabalho de 36 horas semanais (180 horas por mês).

 

Em novembro, o Sindifato havia discutido com a categoria solicitação de reajuste de 9,16% no salário, que ficaria em R$ 3.560,00. “Não aceitaremos que queiram aumentar a nossa jornada para além do que está previsto na legislação”, destacou.

 

O presidente do Sindifato espera que, com a mediação do Ministério do Trabalho, o impasse seja solucionado.

 

Foto - Em novembro, o Sindifato havia discutido com a categoria solicitação de reajuste de 9,16% no salário

 

Comentários (0)