Sem foro privilegiado, Juiz do Tocantins que tentou matar irmão poder ser julgado

TJ informou que Erivelton Cabral foi aposentado por motivos de saúde; o foro privilegiado é uma prerrogativa do cargo de juiz que não deve ser mantida depois da aposentadoria

Erivelon atuou em Comarcas do Bico do Papagaio
Descrição: Erivelon atuou em Comarcas do Bico do Papagaio Crédito: Arquivo Pessoal

O juiz aposentado do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), Erivelton Cabral Silva, poderá responder na justiça comum pela tentativa de homicídio contra o irmão, Elton Cabral, no último domingo, 17, uma vez que juiz aposentado ele não possui mais foro privilegiado.

 

Mulher foi atingida na perna por tiro

Câmeras de segurança do Yate Clube de Imperatriz-MA, onde ocorreu o crime, mostram como tudo aconteceu. Elton Cabral, irmão de Erivelton, sai do carro acompanhado de sua namorada, Késia Carmo, quando foram surpreendidos pelo juiz que chegou apontando uma arma para o irmão. No momento Késia entrou na frente e foi atingida por um tiro a queima roupa na perna. Erivelton se soltou de Kesia que tentava contê-lo e correu atrás do irmão que conseguiu fugir impedindo de também ser atingido. Erivelton está foragido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em nota encaminhada ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 18, o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) informou que o juiz não faz mais parte do quadro, pois foi aposentado por motivos de saúde. “O Tribunal de Justiça esclarece que o magistrado Erivelton Cabral Silva não faz parte do quadro de juízes em atividade do Poder Judiciário. Ele foi aposentado por motivos de saúde”, esclareceu a nota.

 

Como não possui mais prerrogativa de foro, Erivelton Cabral pode ser julgado em 1° instância e um juiz de Imperatriz, local onde ocorreu o crime, pode decretar sua prisão.

 

O T1 Notícias procurou a Associação dos Magistrados do Tocantins, mas até o fechamento da matéria não houve posicionamento da associação. O espaço continua aberto.

Comentários (0)