Servidores da Adapec param atividades novamente e cobram resposta do Estado

Dentre as demandas apresentadas pela categoria estão o pagamento das progressões em atraso dos anos de 2014, 2015 e 2016, retroativos, pagamento do adicional de insalubridade e outros

Servidores da Adapec em protestos anteriores
Descrição: Servidores da Adapec em protestos anteriores Crédito: Foto: Divulgação

Os servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec-TO) voltam a paralisar suas atividades nesta sexta-feira, 13, pela segunda vez em menos de 15. O protesto acontece em todo o Estado e, segundo a Associação dos Funcionários da Adapec , tem a intenção de mostrar, novamente, a insatisfação da categoria com o Governo do Estado “que se mantém inerte diante de direitos, acordos e reivindicações feitas”, afirma a Associação.

 

Dentre as demandas apresentadas pela categoria estão o pagamento das progressões em atraso dos anos de 2014, 2015 e 2016, bem como seus respectivos retroativos, a imediata implementação do pagamento do adicional de insalubridade em grau mínimo, além da avaliação e concessão da estabilidade aos servidores do último concurso da área.

 

Devido à paralisação, nesta sexta-feira, vários serviços serão afetados como: emissão da Guia de Transito Animal (GTA), indispensável para o transporte de animais; fiscalização em trânsito, eventos, lojas agropecuárias, feiras, exposições e leilões; recebimento de comunicado de vacinação contra a Febre Aftosa; inspeção; atendimento aos produtores e vários outros serviços.

 

O presidente da Associação, Wiston Gomes ressalta que a paralisação afeta diretamente o setor agropecuário. “Este setor movimentam milhões de reais em negócios e são muito importantes para a economia do Estado, assim como para os produtores. Vale ressaltar que nossa intenção não é causar prejuízo, mas chamar a atenção do Estado. Já fizemos uma paralisação recentemente e mesmo assim o Governo se mostra indiferente às nossas demandas. Nossa categoria vem acumulando prejuízos há anos e a situação se torna insustentável”, explica Gomes.

 

Ainda de acordo com a Associação, em reuniões com representantes do Governo do Estado, inclusive com o presidente da Adapec, Humberto Camelo, e o secretário da Administração, Geferson Oliveira, foi afirmado à classe que o Estado não tem condições de atender às reivindicações. No entanto, conforme destaca Wiston Gomes, “esse mesmo argumento é usado há anos e a categoria não consegue mais manter os trabalhos nas atuais condições”. 

 

“Fazemos mais uma vez um apelo ao Governo para que se sensibilize com nossa causa. O Tocantins é um Estado cuja economia depende muito do agronegócio e é preciso valorizar e respeitar os servidores que trabalham para garantir a segurança e a qualidade dessas produções”, afirma o presidente da AFA-TO.

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