Silvino nega clima de tensão e defende apuração rigorosa de sequestro

O prefeito de Tocantínia, Manoel Silvino, defendeu uma apuração rigorosa para esclarecer o sequestro da servidora pública, Ana Caroline. Segundo o prefeito, “a cidade inteira duvida que o sequestro tenha realmente acontecido”.

O prefeito de Tocantínia, Manoel Silvino Gomes Neto, afirmou ao Portal T1 Notícias que o município não vive clima de tensão por causa das eleições municipais deste ano. “Desconheço que haja clima de tensão no município. Nossa comunidade é uma comunidade trabalhadora e as eleições vão transcorrer em clima de muita tranquilidade”, afirmou o prefeito.

 

Silvino afirmou também que, ao contrário do que disse a servidora pública Ana Caroline - prima do candidato a prefeito pelo PSD, Muniz Araújo - não há perseguição política contra servidores do município.

 

Surpresa

Ao Portal T1 Noticias, o prefeito manifestou surpresa com a declaração da servidora de ter sido pressionada a apoiar outro candidato. “Nossos servidores têm o livre arbítrio para votar nos candidatos que quiserem. Tem uma ordem expressa minha como prefeito para que nenhum servidor seja coagido ou pressionado para votar neste ou naquele candidato”, afirmou.

 

O prefeito argumentou que “caso houvesse perseguição ela teria sido demitida, uma vez que é contratada e não concursada, sem estabilidade. Prova que não há perseguição é que ela continua trabalhando”, argumentou.

 

Investigação rigorosa

Silvino ainda pediu uma investigação rigorosa para apurar o sequestro e tortura da servidora. “Quero que a polícia faça uma investigação rigorosa neste caso para esclarecer a verdade dos fatos. Hoje a cidade inteira duvida que o sequestro realmente tenha acontecido”, afirmou o prefeito.

 

O prefeito ainda fez questão de destacar que a Prefeitura não tem candidato. “O cidadão Silvino apoia uma candidatura que considera ser a melhor para o município, mas não misturo as coisas. Vou encerrar meu mandato com muita tranquilidade”, finalizou.

 

Entenda

De acordo com Ana Caroline, dois homens a obrigaram a entrar em um carro, onde foi sido sedada e levada para um local distante da cidade. Lá, segundo contou ao Portal T1 Noticias, foi torturada.

 

Segundo as informações, ela foi sequestrada na noite da ultima quinta-feira no Setor Aeroporto, quando distribuía convites para uma caminhada política que aconteceria no sábado. Ana Caroline apontou que teve o corpo riscado com objeto cortante.

 

A vítima registrou Boletim de Ocorrência e passou por exames de corpo de delito, na sexta-feira, 7. De acordo com Ana Caroline “eles disseram que era um aviso para minha família não fazer o que estava fazendo”, afirmou. A servidora disse também que vinha recebendo pressão no local de trabalho para apoiar outro candidato.

 

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