Sinpol e Sindepol repudiam declarações do secretário Geferson Barros

Sindicatos representam policiais civis e delegados do Estado e rechaçaram declarações do secretário da Administração sobre pagamento de benefícios aos servidores

Em nota à imprensa, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO) e o Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins (Sindepol-TO) repudiaram fala do Secretário de Administração do Estado, Geferson Barros sobre implemento de benefícios à categoria. Segundo os sindicatos, o secretário tenta disseminar a ideia de que o pagamento dos direitos trará prejuízo aos demais servidores.

 

A possibilidade do parcelamento e atraso de salários, o não pagamento da terceira parcela da data-base 2016, que está prevista para outubro de 2017, e consequentemente, a não implementação da data-base de 2017 (atrasada desde maio), além do não recebimento do 13° salário em dezembro de 2017, são alguns dos possíveis prejuízos listados pelo secretário, rebatidos pelos representantes da Polícia Civil.

 

Na nota, o presidente do Sinpol-TO, Ubiratan Rebello, ressalta que a má administração financeira por parte do Governo do Estado não pode ser motivo para retirada de direitos já consolidados, nem tampouco deveria ser motivo para intimidação dos servidores. “Ao que parece, o Governo tenta convencer os servidores que o mero pagamento do salário em dia já é uma grande conquista”, indagou o presidente.

 

A presidenta do Sindepol, Cinthia Paula de Lima, afirmou que " uma gestão eficiente reconhece os problemas e busca soluções para os mesmos, um bom gestor não vêm a público apresentar a convulsão de problemas, demonstrando assim a imaturidade da gestão atual do Estado, nós buscamos a solução do problema há mais de dois anos. O governo infelizmente fica adiando a questão ao invés de enfrentar e buscar solucionar, quando não se resolvem os problemas eles só aumentarão. Os servidores, independente da categoria, devem ter seus direitos respeitados e garantidos."

 

“Existe muita carência de proporcionalidade nos argumentos do governo quando se verifica  os  casos de aquisição de  271 mil quilos de pimentão ao custo de 34,9 milhões de reais, a contratação de empresa para consultorias ao custo de 20 milhões de reais, licitação na ordem de 45 mil reais para compra de palitos de fósforo, entre outros”, pontua a nota.

 

 “O servidor público não é responsável pela situação financeira do Estado e a má gestão da equipe atual do governo que dificulta o crescimento do Estado com suas escolhas erradas, não devemos esquecer que governo passa mas nós servidores públicos permanecemos”, termina.

 

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