Sociedade de Pediatria do TO emite nota criticando total de contratações mantidas

Governo do Estado revogou a exoneração de apenas 386 médicos, dos 629 que atuavam nos hospitais públicos do Tocantins

Para a entidade, a Pediatria do Estado “foi fortemente golpeada”
Descrição: Para a entidade, a Pediatria do Estado “foi fortemente golpeada” Crédito: Divulgação

Em nota enviada à imprensa na manhã desta segunda-feira, 7, a Sociedade Tocantinense de Pediatria (STOP) se manifestou sobre a nova lista publicada pelo governo do do Estado revogando a exoneração de apenas 386 médicos, dos 629 que atuavam nos hospitais públicos do Tocantins. “A STOP vem a público externar sua indignação aos últimos atos mal planejados cometidos pelo Governo do Estado do Tocantins”, afirmou a entidade.

 

A STOP afirmou que unidades de referência como Hospital Infantil Público de Palmas (HIPP), Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), Hospital Geral de Palmas (HGP) e Hospitais Regionais, estão com serviços desfalcados e equipes desfeitas. “Setores do HIPP e HGP com pacientes graves e sob cuidados intensivos encontram-se completamente sem médicos na escala, sobrecarregando colegas que estão se desdobrando na assistência”.

 

Ainda de acordo com a Sociedade Tocantinense de Pediatria, “esse número de 629 colegas prestavam serviço sem garantias, pois há 10 anos não temos concurso público. Diante da perplexidade de diretores, coordenadores, Sindicato dos Médicos (SIMED) e Conselho Regional de Medicina (CRM), uma nova lista foi publicada revogando aleatoriamente a exoneração de apenas 386 médicos. O Governo não se preocupou em observar onde esses médicos atuavam, suas habilidades especificas, sua função em cada equipe”, pontuou na nota.

 

Para a STOP, a Pediatria do Estado “foi fortemente golpeada”. Na nota, a entidade ressalta que “muitos colegas foram deixados de lado sem nenhuma justificativa. Neste momento a STOP se solidariza com cada Pediatra que foi exonerado e juntamente ao SIMED e CRM exige rápida resposta do Governo no restabelecimento dos serviços e equipes da assistência médica aos pequeninos, foco do nosso empenho e motivo maior das nossas lutas”, finaliza.

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