A justiça tocantinense realizou, nesta quinta-feira, 25, no Fórum de Palmas, a audiência de instrução e julgamento dos acusados pela morte do jornalista Mateus Junior, que ocorreu em outubro do ano passado. Nesta etapa do processo, foram ouvidas testemunhas de defesa e acusação.
Durante a manhã, foram ouvidas as testemunhas de acusação e, pela tarde, as de defesa. Esta é a segunda sessão do caso. A primeira aconteceu no início do mês.
Os acusados pela morte do jornalista, Thiago Cruz Alencar, Ronie Von Pereira da Silva, Jackeline Cleia Araújo Dutra e Jaqueline Ferreira Gomes, serão ouvidos em uma próxima audiência, ainda sem data definida.
Mesmo pertencendo a Segunda Varal Criminal, a sessão desta quinta-feira foi realizada na Primeira Vara por conta da quantidade de pessoas que foram até o Fórum assistir a audiência.
Relembre o caso
Cinco pessoas foram presas no dia 7 de setembro de 2016 suspeitos pela morte de Mateus Júnior. Braulio Breendon Gonçalves Alencar, de 24 anos confessou o crime e levou a polícia até o local onde havia deixado o corpo de Mateus Júnior, que estava coberto com vegetação, com os pés amarrados e amordaçado.
Segundo os depoimentos dos envolvidos, o crime foi motivado por roubo, sem a intenção inicial de matar, e de todos, apenas Braulio já conhecia Mateus. Ambos estavam bebendo em um bar na região Norte da Capital, na noite do dia 2, e depois foram para a casa do jornalista, levando outros amigos de Braulio. Cinco pessoas participaram de uma festa na residência de Mateus.
Além de Braulio, foram presos Jackelyne Cleia Araújo Dutra, de 19 anos, considerada irmã de Braulio, que estava na casa do jornalista e acompanhou o suspeito até a cidade de Porangatu (GO), onde o carro de Mateus foi deixado para despistar a polícia; Thiago Cruz Alencar, de 24 anos, que estava no local do crime e era o proprietário de uma arma usada para ameaçar o jornalista.
Ainda conforme o depoimento dos suspeitos, Mateus teria pedido por socorro e por isso teve a boca amordaçada. Segundo os próprios acusados narraram, a vítima possuía problemas respiratórios de asma e antes de ser amordaçado estava recebendo a medicação de 5 em 5 minutos. Após ser amordaçado, ele parou de receber a medicação, oportunidade em que eles afirmam que a vítima teria desfalecido.
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