Tocantins tem aumento de casos da dengue, zika e chikungunya; SES faz alerta

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram um aumento de 863% nos casos da dengue, 400% nos casos de zika e mais de 1130% nos casos de chikungunya

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Os boletins epidemiológicos mais recentes, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), apontam um aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O mosquito é vetor transmissor da dengue, zika e da chikungunya.

 

No acompanhamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), os dados mostram um aumento de 863% nos casos da dengue (3.565 casos em 2021 para 34.340 casos em 2022), de 400% nos casos de zika (236 casos em 2021 para 1.180 casos em 2022) e preocupantes mais de 1130% nos casos de chikungunya (375 casos em 2021 para 4,623 casos em 2022) se compararmos o mesmo período deste ano com o ano passado.

 

Conforme a SES, em termos de letalidade, em 2022 o Tocantins não apresentou óbitos de chikungunya ou zika. Já em relação a dengue, houve quatro óbitos confirmados nos municípios de Carmolândia, Dois Irmãos, Dueré e Tocantinópolis. O Estado tem ainda três óbitos em fase de investigação, em Gurupi, Recursolândia e Silvanópolis.

 

”As arboviroses são doenças cíclicas. Os picos das epidemias também coincidem com as mudanças de variáveis climáticas e pluviométricas, além do crescimento populacional, comportamento do vetor e aspectos socioculturais e imunológicos da população.”, explica a gerente de vigilância das arboviroses da SES,Cristiane Bueno.

 

Combate ao Aedes

 

Para prevenir o ciclo de reprodução do mosquito, alguns cuidados devem ser tomados como: tampar reservatórios de agua; evitar o acúmulo de pneus e garrafas no quintal; remover galhas e folhas das calhas; evitar jogar lixo em terrenos baldios, entre outros.

 

“Os cuidados individuais são imprescindível para o combate a estas doenças, uma vez que o mosquito se prolifera principalmente nos quintais. Então é importante que cada cidadão faça sua parte, cuidando do local onde vive e observando as áreas ao redor de suas casas”, finalizou Cristiane Bueno.

 

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