Braga: "Presidência da Câmara não pode retroceder"

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Presidente da Câmara Municipal, ex-deputado estadual, e político com vasta experiência no legislativo, o vereador reeleito Carlos Braga (PMDB), avaliou na manhã desta terça-feira, 14, por telefone ao Blog da Tum, a tendência da sucessão na presidência da Casa: "Não podemos voltar ao século passado. Vou lutar para que a imagem institucional da Câmara seja preservada, que as conquistas sejam mantidas. Sou contra ataques pessoais entre vereadores, perseguição a funcionários. Sou contra montar farmácia e alugar caminhões, por que isso não é função da Casa. A presidência da Câmara não pode retroceder".

Com o nome à disposição dos companheiros para disputar a presidência no próximo mandato que se inicia em janeiro, Braga afirmou que não seria hipócrita em negar que tem esta pretensão. "Não precisa ser eu, lógico que a gente coloca o nome, mas vou lutar e trabalhar para que seja alguém com perfil conciliador,e que garanta a imagem da instituição", afirmou.

No burburinho que já se formou com as discussões em torno da presidência da Câmara Municipal, alguns vereadores tem o nome cotado para a disputa. Alguns negam em público, e diante da imprensa, mas trabalham nos bastidores pedindo voto. Entre os nomes colocados na base do prefeito reeleito estão, além de Vanderlei Barbosa, os vereadores eleitos Milton Néris e Damaso. Néris, em conversa por telefone também na manhã desta terça-feira disse que vai "acompanhar a decisão do grupo".

Já Damaso tem pedido voto aos companheiros, e pode ter bons resultados, pelo perfil moderado, e tambem por representar a região Sul. A tendência de união em torno da bandeira da região Sul poderia inclusive arregimentar o voto do recém-eleito Lúcio Campelo, que assim como Néris e Damaso, tiveram votação expressiva na região.

De certo, quanto ao próximo presidente da Câmara, só há o incerto. "É no andar do caminhão, que as abóboras se acomodam", parodiou o presidente Carlos Braga, ao comentar o assunto.

E como tudo que tem data para ser decidido, em política, não se define antes do prazo, muitas especulações e articulações ainda virão até 1º de janeiro. Um jogo, que ao que tudo indica, deve ser definido aos 45 do segundo tempo.

Roberta

roberta@blogdatum.com

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