Fies 2022: notas do Enem 2021 não serão usadas como critério no programa

Interessados em começar uma graduação pelo Fies podem usar a nota do Enem feito de 2010 a 2020

Crédito: Agência Educa Mais Brasil

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC), estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 que pretendem ingressar no ensino superior neste ano vão ficar de fora da disputa por uma vaga no primeiro semestre do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

Nesse ano, as últimas provas do Enem estão marcadas para serem aplicadas nos próximos domingos (9 e 16 de janeiro), para aqueles que tiveram isenção deferida na edição anterior mas não compareceram por medo da Covid-19, bem como estudantes que apresentaram doenças infectocontagiosas ou tiveram problemas logísticos no período de aplicação da primeira leva de provas. O exame também será aplicado para pessoas privadas de liberdade ou sob medidas socioeducativas (Enem PPL). A justificativa para não utilização das notas neste primeiro semestre é que o resultado só será divulgado em fevereiro.

 

Para se candidatar no Fies, o estudante precisa ter a nota do Enem com pontuação igual ou acima de 450 pontos na prova e nota diferente de zero na redação, e a renda familiar mensal de até três salários mínimos por pessoa. Embora o Enem 2021 ainda esteja em processo de aplicação, interessados em começar uma graduação pelo Fies podem usar a nota do Enem feito de 2010 a 2020.

 

Ampliação de vagas

 

Em 2022, o Fies vai ofertar 110.925 vagas, segundo o MEC. Desse total, 66.555 estarão disponíveis no primeiro semestre. Já as 44.370 vagas ficarão para o segundo semestre. O aporte é de R$ 500 milhões no Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), provenientes do orçamento do MEC.

 

O Fies é um programa do governo federal muito procurado por facilitar o financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação de instituições privadas. As inscrições ocorrem duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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