Jogos de azar devem ser legalizados em um futuro próximo no Brasil

Os dogmas religiosos perdem força diante de uma prolongada crise econômica e o Brasil deve legalizar os jogos de azar em um futuro próximo.

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Muitos não se lembram, mas, após o ex-presidente Getúlio Vargas regulamentar e liberar os jogos de azar no Brasil, pessoas das classes mais abastadas tinham os bingos e cassinos como um dos seus principais meios de entretenimento, eles geravam uma forte receita para união e faziam com que uma série de empregos fossem criados, direta e indiretamente.


No entanto, os cassinos e bingos duraram pouco, já que o ex-presidente Eurico Gaspar Dutra vetou os jogos, em 1946, e eles permanecem assim desde então. Porém, poucos se lembram do real motivo da proibição dos jogos de azar no Brasil.
Por mais que pareça um discurso atual, regido pela chamada “bancada evangélica”, o principal motivo do veto dos jogos foram os dogmas religiosos. Uma forte influência para o então presidente, a primeira dama Carmela Dutra, conhecida como Dona Santinha, por conta da sua forte religiosidade, foi peça fundamental na proibição.


Além da construção de uma capela no Palácio Guanabara, a primeira dama via com bons olhos um governo pautado em suas crenças religiosas, e não escondia o seu descontentamento com os bingos e cassinos no país. Ela classificava estes locais como “ambiente libidinoso e fábrica do vício”. Tal postura foi adotada pelo presidente que apoiou a sua escolha sobre o argumento de que os jogos denigrem e expõe o pior lado dos seres humanos.


Com a proibição, se instalou uma forte crise em cidades que possuíam a sua economia voltada, quase que, exclusivamente para o turismo gerado pelos jogos, como Petrópolis, Poços de Caldas, Lambari, Caxambu e outras, isso ocasionou o fechamento não só dos cassinos e bingos, como também de uma série de hotéis e comércios que se beneficiavam indiretamente do turismo.


A liberação dos jogos de azar no Brasil deve ocorrer em Breve


Atualmente, diversos setores da economia brasileira veem com bons olhos a liberação de jogos no Brasil, apoiada não só no viés econômico, mas também sobre o argumento de que a invocação aos “bons costumes” não possui mais valor na atual ordem jurídica nacional.


Diversos políticos apoiam a decisão da liberação de jogos, estão entre eles o atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, conhecido por sua vida devotada a igreja evangélica, que atraiu parte da bancada religiosa para o lado da regulamentação dos jogos.


Por hora, a medida, que deve ser votada, prevê a regulamentação de atividades de jogos de azar em ambiente controlado, como em hotéis e resorts, mas geridos por empresas com know-how no setor, como a gigante sportingbet. A marca conta com décadas de carreira no universo online, em todo o mundo, e por isso é uma das plataformas que possivelmente migrará para o mercado físico assim que a modalidade for regulamentada no Brasil.


Tal medida beneficiaria setores como o turismo, que atualmente, mesmo com as belezas naturais e atrativos do Brasil, são semelhantes a países em conflitos, como o Irã, e muito abaixo de outros nomes na América Latina, como México e Argentina. Anualmente, algumas atrações turísticas, como o Museu do Louvre em Paris, recebem mais turista do que todo o Brasil.


A regulamentação deve ser votada e aprovada em breve, justamente como uma manobra do governo para buscar um aquecimento na economia, além de gerar uma série de oportunidades e postos de empregos diretos e indiretos, além da arrecadação de impostos e taxas sobre os jogos.

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