Julho Turquesa: mês da conscientização para o olho seco

O objetivo da campanha é informar melhor a população sobre a síndrome do olho seco, doença que afeta milhões de pessoas no mundo, e que teve um aumento considerável de casos durante a pandemia

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Descrição: Foto: Divulgação/RC Assessoria Crédito: Divulgação/RC Assessoria

O julho Turquesa começou em 2017 no Estados Unidos, no Brasil surgiu em 2020 por meio de uma parceria entre a Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS) e a Tear Film Ocular Surface Society (TFOS).

 

O objetivo da campanha é informar melhor a população sobre a síndrome do olho seco, doença que afeta milhões de pessoas no mundo e que teve um aumento considerável de casos durante a pandemia.

 

Em tempos de COVID-19, o uso excessivo de computador e celular está entre as causas mais comuns do olho seco, como transtornos nas pálpebras, uso de lentes de contato, menopausa ou doenças reumatologicas também são outros fatores relacionados. Além disso, é importante que o paciente evite o vento do ar-condicionado direto nos olhos e use o umidificador, como explica a médica oftalmologista, Susan Yano.

 

“O olho seco é ocasionado pela lubrificação inadequada da superfície dos olhos devido à má qualidade ou quantidade insuficiente de lágrima. Diante desta disfunção lacrimal, a região ocular pode sofrer com ardência, vermelhidão, embaçamento, e sensação de secura e/ou de corpo estranho nos olhos”, explica a especialista, Susan Yano.

 

Como evitar a doença?

 

Segundo a médica oftalmologista, Susan Yano, alguns cuidados podem ser tomados para evitar a doença como:

 

- Utilizar colírios lubrificantes indicados por oftalmologista;

- Hidratar-se diariamente com cerca de dois litros de água;

- Fazer pequenas pausas enquanto estiver em frente a telas, como celular ou computador;

- Usar umidificadores de ar;

- Procurar piscar os olhos com mais frequência;

 

O Tratamento varia conforme o estágio da doença. Geralmente, no início, o oftalmologista, receita colírios lubrificantes. Em quadros mais graves, entretanto, pode ser necessária a utilização de outras medicações via oral ou até mesmo terapia de luz pulsada e procedimentos cirúrgicos.

 

*Release com informações da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)

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