MEC pretende ter 200 Escolas Cívico-Militares até 2023

Cada unidade de ensino precisará ter, ainda, entre 500 e mil alunos. Também serão priorizadas aquelas com estudantes em situação de vulnerabilidade social.

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Terminou nesta sexta-feira, 11, o prazo para as prefeituras aderirem ao programa piloto das escolas cívico-militares, do Ministério da Educação (MEC). Quinze estados e o Distrito Federal já aderiram ao projeto.

 

Inicialmente, a fase aceita apenas duas escolas por estado, para que sejam feitos os testes de implementação. Para a escolha das unidades, o MEC vai levar em conta, além de outros pontos, a possibilidade de mobilização dos agentes das Forças Armadas que vão atuar nas escolas, em cada cidade. Outra opção é a atuação de integrantes da Polícia Militar (PM) e dos bombeiros.

 

As escolas devem ser públicas e ofertar os anos finais do Ensino Fundamental. Cada unidade de ensino precisar ter, ainda, entre 500 e mil alunos. Também serão priorizadas aquelas com estudantes em situação de vulnerabilidade social.

 

A meta do MEC é que, até 2023, mais de 200 escolas públicas de todo o país sejam geridas junto com militares das Forças Armadas. O Programa Nacional de das Escolas Cívico-Militares vai destinar R$ 1 milhão, por ano, para as unidades que aderirem.

 

Como a adesão é voluntária, a orientação é que as secretarias de Educação façam uma consulta pública, para saber a opinião da comunidade escolar. O projeto vai ser em parceria com as Forças Armadas, já que militares devem fazer as atividades de disciplina e organização e serão contratados para as escolas, por um processo seletivo.

 

Além disso, devem passar por treinamento, junto com os profissionais que já trabalham nas escolas.

 

(Com informações da EBC)

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