Seminário sobre violência obstétrica e parto humanizado acontece nesta sexta-feira,

Objetivo é promover o aprimoramento cultural e profissional acerca das diretrizes do parto humanizado e sobre o atendimento à mulher vítima de violência obstétrica de maneira integral.

Parto humanizado, condições dos hospitais públicos, violência obstétrica são alguns dos pontos que serão discutidos no seminário “Parto humanizado, violência obstétrica e seus efeitos nefastos” que acontece nesta sexta-feira, 9. O evento, realizado pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), será no auditório da instituição, em Palmas, a partir das 8 horas.

 

O objetivo é promover o aprimoramento cultural e profissional acerca das diretrizes do parto humanizado e sobre o atendimento à mulher vítima de violência obstétrica de maneira integral, além de colaborar com a prevenção e proteção de gestantes contra a ocorrência deste tipo de violação.

 

As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site da DPE-TO. Após o cadastro, será solicitado um email e senha de acesso para concluir a inscrição. A pessoa interessada deve informar o email que ela mesma cadastrou e, como senha, os seis primeiros dígitos do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF).

 

Gratuito, o Seminário é voltado a membros, servidores e estagiários da DPE-TO; profissionais e acadêmicos das áreas jurídica e da saúde; entidades e associações de saúde; e, também, a mulheres em geral, gestantes ou não. A ação vai ao encontro da campanha nacional “Em defesa delas: defensoras e defensores públicos pela garantia dos direitos das mulheres” e reflete uma preocupação da Defensoria Pública sobre a abordagem do tema “violência obstétrica”, principalmente no que se refere ao silenciamento de várias mulheres vítimas desta violação.

 

Vale destacar que, se entende como violência obstétrica o desrespeito à mulher, seu corpo e seus processos reprodutivos, o que pode acontecer através de tratamento desumano, transformação de processos naturais do parto em doença ou abuso da medicalização, negando às mulheres a possibilidade de decidir sobre seus corpos. Este tipo de violação pode ocorrer tanto na gestação, quanto no parto e no pós-parto, podendo ser praticada contra a mulher, o bebê ou com familiares, o que pode implicar em danos físicos, psicológicos e sexuais nas vítimas.

 

Palestras

 

Ao todo, seis palestras compõem o cronograma do evento, sendo os temas a serem tratados: “Parto humanizado e construção dos Centros de Parto Normal no município de Palmas”; “Condições dos hospitais públicos e os serviços ofertados”; “Violência obstétrica”; “Parto humanizado a luz das evidências científicas”; “O papel da Doula e dos grupos de preparação no empoderamento das mulheres em relação aos seus direitos”; “Visão jurídica da violência obstétrica e os serviços públicos de saúde e o papel da Defensoria Pública”.

 

Organizadores e parceiros

 

A Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep), o Núcleo Especializado de Defesa da Mulher (Nudem) e o Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa) são os responsáveis pela organização da atividade. São parceiros do evento a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE-SP), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) de Palmas e o Grupo Gestar Feliz.

 

 

Cronograma do Seminário:

A abertura oficial do seminário “Parto humanizado, violência obstétrica e seus efeitos nefastos” está prevista para as 8 horas. Em seguida, as palestras vão ocorrer conforme o seguinte cronograma:

. 8h30: Violência Obstétrica - palestrante Ana Virginia Gama (Médica ginecologista-obstetra e sexóloga

 

. 9h30: Parto Humanizado a luz das evidências científicas – palestrante Alexandre Soares Barbosa (Médico Ginecologista - Obstetra – Ultrassonografista / Professor de ginecologia e obstetrícia da faculdade de medicina da UFT)

 

. 10h30: Condições dos hospitais públicos e os serviços ofertados - Palestrante: Raquel Marques Soares Santana (Gerente de Média e Alta Complexidade/Rede Cegonha da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins)

 

. 114h30  : O papel da Doula e dos grupos de preparação no empoderamento das mulheres em relação aos seus direitos – palestrante Wilma de Paulo Manduca (Fisioterapeuta e membro da ReHuna - Rede pela humanização do parto e nascimento)

 

. 15h30: Construção dos Centros de Parto Normal no município de Palmas - Palestrante: Jelda Pinto Araujo Fernandes Sá (Gerente de Atenção Secundária da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas/TO)

 

. 16h30: Visão jurídica da violência obstétrica e os serviços públicos de saúde e o papel da Defensoria Pública - Palestrante: Paula Sant’Anna Machado de Souza (Defensora Pública do Estado de São Paulo / Coordenadora do Nucleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública Do Estado de São Paulo)

 

. 18h     Encerramento

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