Senadora elogia Dorinha e João Oliveira e diz que PSD nasce sem preocupação com quantidade: "queremos qualidade"

Em entrevista concedida na tarde de hoje, 08, no Diretório do DEM a senadora Kátia Abreu falou sobre a criação do Partido Social Democrata, seus rumos e perspectivas. Sobre a eleição da Faet, a senadora afirmou que não deseja nenhum tipo de aproximaç...

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, 08, a senadora Kátia Abreu afirmou que não há ainda um quantitativo preciso de quantos já aderiram ao novo partido. Ela disse que não está preocupada com quantidade. “Não temos ainda a quantidade, mas são muitos prefeitos”, afirmou.

Perguntada se a deputada Professora Dorinha teria rompido com ela por ter decidido continuar no DEM a senadora disse que “Dorinha é uma moça valorosa e tudo tem seu tempo e sua hora”.

Sobre a relação entre o PSD e o DEM a senadora afirmou que será uma relação pontual. “Temos muitas semelhanças na forma de pensar, por exemplo, quanto aos impostos se houver proposta de aumento dos imposto por parte do executivo eu tenho impressão que o PSD e o Democratas ficarão em aliança”, disse a senadora.

Sobre a possível fusão com o PSB, a senadora disse que não existe mais essa possibilidade. “Nós imaginávamos que o partido pudesse dar 10, 12, 15 candidatos. Por isso era necessário a aliança. Para nossa surpresa veio um número imenso de parlamentares que queriam vir para esse novo partido. Temos o indicativo de 40 a 50 deputados que deverão vir então não justifica mais a fusão”, destacou.

A senadora disse ainda que vai trabalhar para que todo o grupo possa ser Siqueira Campos e que não há rompimento com João Oliveira. “Ele é mais que um irmão, e não há dificuldade com ele nós estamos juntos sempre”, enfatizou.

Relação com César Halum

Sobre o fato de César Halum ter aderido ao novo partido, a senadora afirmou que: “na verdade o fato de o deputado Cesar Halum demonstrar interesse em voltar para minha companhia, para o partido, é porque o deputado e os outro deputados precisaram de argumento pra sair do partido sem perder seus mandatos. Então nesse jogo, a orientação de seus advogados deve ter sido esta”, frisou.

“Nos vivemos em paz, não temos nenhum tipo de atrito apenas naquele episódio o deputado César Halum e outros optaram por apóiar Gaguim e eu optei por Siqueira Campos. Foi apenas uma divergência política”, finalizou Kátia.

Quem fica e quem vai?

A senadora adiantou que alguns secretários que são democratas deverão ir para o PSD em comum acordo com o governador Siqueira Campos. “Alguns secretários comunicaram ao governador, que é o líder da base do governo e como líder merece a disciplina e o respeito de comunicar a ele” destacou.

A senadora ainda confirmou que os prefeitos de Brasilândia, Brejinho e Araguaçu comunicaram oficialmente a decisão de aderirem ao partido. “Nós não estamos em busca de quantidade, mas de viabilidade, de qualidade de pessoas que estão com vontade de construir uma nova fase na sua vida política”, destacou a senadora.

Sobre o prefeito Raul Filho ela disse que ainda não teve uma conversa definitiva com ele. Quanto a deputada Solange Dualibe: “me parece quw ela já está bem decidida a vir com seus vereadores, com seu grupo, por um mal-estar partidário assim como eu”.

Segundo a senadora, por uma questão familiar Irajá Abreu também irá aderir ao partido. “É o mesmo ideário, é o mesmo pensamento, não justifica que Irajá e eu fiquemos separados” pontuou Kátia”, finalizou.

Eleições da Faet

Sobre as eleição para a presidência da Faet, a senadora disse que dos 30 sindicatos que estão aptos a votar, cerca de 19 deverão apoiá-la .”Nos vamos registrar com 18, 19 membros dos sindicato”.

Quanto as declarações dada pelo atual presidente da Faet que caso a senadora fosse eleita a entidade não poderia receber verbas da União a senadora lembrou que quando Marzola assumiu a câmera federal no lugar de João ribeiro por quatro meses continuou recebendo recurso. “Por que ele não tinha essa preocupação anterior? E se eu não sou prejudicial a CNA será que eu seria prejudicial a Faet?, questionou a senadora. Kátia disse ainda, que não há interesse de aproximação com o presidente.

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