O Carnaval em Taquaruçu tem suas peculiaridades e, por isso mesmo, atrai foliões de vários bairros da Capital, de outras cidades do estado e de outros cantos do Brasil. Além da programação oficial, com o apoio da Prefeitura, acontece um baticum paralelo, mas no final todo mundo fica junto ou misturado.
Quem está preparando uma festa de levantar até defunto pra mexer o esqueleto, este ano, é o Bloco Chambari da Madrugada. Na programação do bloco, muitas novidades e o convite é extensivo a quem se interessar em participar. São três dias de festa, com concentração na Chácara Morada dos Sonhos, localizada à Sétima Avenida, vizinha à Casa da Palavra.
A abertura dos festejos será a sexta-feira, 21, às 23 horas, com show do “Nós Axé Coco” e a “Banda Chambari com Pimenta”, com couvert artístico de R$ 10,00. Quem se interessar adquirir o combo, no valor de R$ 35,00 leva consigo abadá + caneca + chambari na concentração.
No sábado, 22, concentração, com o tradicional chambari, a partir da 15 horas. Às 17 horas, saída para o cortejo de encontro aos blocos Socapino (Circo Os Kako) e Batucanto, na Praça das Crianças; no domingo, 23, depois da concentração, o cortejo pela Avenida Belo Horizonte até a Praça Joaquim Maracaípe, onde acontece o grande encontro com os outros blocos, inclusive com os outros que aparecem de repente e entram na farra.
Ainda no sábado, a partir da 23 horas, a folia para quem acompanha o bloco volta para a Chácara Morada dos Sonhos, onde vai rolar o som com o grupo “Caçadores de Folia”, de Goiás, e “Magoo e Banda Urtiga”, de Taquaruçu – couvert R$ 20,00.
E no domingo, também às 23 horas, quem vai animar a festa é o cantor Léo Alves, do Maranhão, e a “Banda D’Vinil”, do Tocantins – couvert R$ 20.
História do bloco
Quem conta a história do surgimento do bloco é Karlla Polyanna, esposa de Fernando Magoo, da “Banda Urtiga”. “A ideia surgiu há quatro anos, por amigos de casais que tinham filhos e que não podiam sair para a folia e brincar à vontade, porque as crianças eram bem pequenininhas; e, como a gente morava num lugar espaçoso, tivemos a ideia de nos concentrarmos lá em casa”.
E continua Karlinha: “moço, aí o bicho pegou de vez, fizemos uma vaquinha pra comprar bebida e comida; improvisamos um palco aberto e a música rolou solta; foram dois dias de festa, com chambari à vontade; foi daí que começou o Bloco Chambari da Madrugada, embora a bagunça lúdico-etílica acontecesse até o início da noite”.
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