Homem é encontrado morto em Gurupi após colchão pegar fogo em quarto

Rangelclay, de 37 anos, já estava morto, próximo da cama. A casa estava trancada quando os bombeiros chegaram

Crédito: Divulgação

Rangelclay Gomes da Silva, de 37 anos, foi encontrado sem vida na manhã desta quarta-feira, 16, em sua residência, em Gurupi. O seu corpo foi encontrado no chão perto de um cama que teve o colchão queimado durante a madrugada. A suspeita é que ele tenha morrido asfixiado.

 

Um irmão da vítima contou para a reportagem da TV Anhanguera que foi um dos primeiros a perceber o incêndio. "A primeira coisa que reparei foi a janela que tinha pegado fogo e deparei com a minha mãe no desespero. Liguei para o Corpo de Bombeiros. Eles vieram, conseguiram abrir a janela e pularam para abrir a porta. Nós vimos o corpo dele já no chão", contou Rafael Porfilho

 

Ainda segundo o irmão da vítima, o corpo estava caído ao lado de outra cama e a suspeita é que ele tenha morrido asfixiado pela fumaça inalada. O homem também apresentava lesões pelo corpo. Apesar disso, apenas a perícia vai confirmar as causas da morte e o que provocou o incêndio.O irmão afirmou que havia um carregador de celular em uma tomada do quarto. "Tinha um carregador [na tomada] sem o celular. Deve ter sido algum curto, mas só a perícia para saber", disse o irmão.

 

Relato dos Bombeiros

 

Uma das primeiras ocorrências atendidas pelo 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, em Gurupi, na manhã desta quarta, levou a equipe a uma casa fechada, no Setor Sol Nascente. Contudo, pelas frestas das portas e janelas era possível perceber sinais de fumaça, levando os bombeiros a arrombar a residência para ter acesso.

 

Não havia mais fogo naquele momento, segundo os bombeiros, mas na madrugada, um colchão foi queimado e a fumaça marcou o interior da casa inteira. O corpo de Rangelclay Gomes da Silva, estava do lado de uma das camas.

 

Ao constatar que Rangelclay já não tinha mais sinais vitais, os bombeiros militares acionaram o Samu e o Instituto Médico Legal (IML).

 

Comentários (0)