Kátia Abreu apoia medidas restritivas em Palmas e defende Lockdown em grandes centros

Senadora pelo Tocantins entende que capitais e seus entornos demandam medidas extremas. Para regiões com menos casos recomenda “Lockdown parcial”

Palmas - TO
Descrição: Palmas - TO Crédito: Luciana Pires

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) se declara favorável à implementação de medidas mais restritivas em função do agravamento da pandemia de Covid-19 em Palmas, bem como em todo o Tocantins. Com o crescente número de mortes e a rede hospitalar insuficiente, vários Estados e Municípios têm adotado restrições que se assemelham a um Lockdown, medida apontada pela comunidade científica como demanda do Executivo Federal.

O Tocantins vive a iminência de um colapso hospitalar, a exemplo de outros estados brasileiros como a Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As redes pública e privada juntas não têm a capacidade de suportar a escalada de casos graves de Covid-19 e, mesmo com as ampliações de número de leitos anunciadas, medidas restritivas de maior rigidez são a recomendação dos especialistas.

Quanto às restrições sociais e suspensão de atividades comerciais não consideradas essenciais, a senadora declara: “Sou a favor, os hospitais estão superlotados”. Kátia considera que as restrições mais rígidas como um Lockdown devem ser direcionadas aos grandes centros urbanos, que concentram mais casos. “Onde está cada vez pior, nas grandes cidades e nos seus entornos, há um risco absurdo”, comenta.

Para regiões onde há menor incidência, a senadora também recomenda restrições, e sugere “Lockdown parcial”. “Tem algumas cidades que não têm nenhum caso, então pode ser um Lockdown apenas parcial, com os cuidados, sem aglomeração, sem festas, sem igreja”, diz Kátia.

Para a senadora, o trato da pandemia é uma responsabilidade compartilhada entre União, Estados e Municípios. Questionada sobre medidas restritivas por parte do Governo Federal e sobre a situação atual do Tocantins, a parlamentar apontou maior apoio de governos e secretarias estaduais aos municípios como solução.

“É preciso uma avalição conjunta de todos. O governador e o secretário de saúde fazerem esse mapeamento e ajudar os prefeitos. Fica difícil ter uma visão geral do Estado sem um órgão centralizador para ajudar nessa orientação”, argumenta Kátia.

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