Médicos faltam em terça de carnaval e sobrecarregam UPA da região Sul

Cerca de 150 pacientes tiveram que esperar os médicos para serem diagnosticados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Sul de Palmas, em Taquaralto, na terça-feira de carnaval.

Pacientes esperam por atendimento na UPA da região Sul de Palmas
Descrição: Pacientes esperam por atendimento na UPA da região Sul de Palmas Crédito: Divulgação

Cerca de 150 pacientes tiveram que esperar os médicos para serem diagnosticados  na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Sul de Palmas, em Taquaralto, na terça-feira de carnaval, 25,  causando transtorno e revolta.

 

Quem ilustra bem a situação é o pai de Santo Luzivaldo Silava, que procurou o T1 Notícias, nesta quarta-feira de cinzas, 26, para relatar   o ocorrido. Ele conta que ficou mais de cinco horas para ser atendido.  “Cheguei antes das 18 horas e só fui ser atendido às 23 horas, o mesmo acontecendo com muita gente; só sei de uma coisa: a saúde em Palmas está péssima”, criticou.

 

Luzivaldo disse que uma situação dessas é inadmissível numa “capital tão nova”.  E acrescenta, em tom de ironia: “dizem que a medicina está avançada na nossa cidade; pode está avançada no bolsos dos médicos; quando os médicos cubanos estavam por aqui, os daqui trabalhavam, mas agora é do jeito deles, porque praticamente todos eles têm seus consultórios particulares e atendem os pobres com pouco caso, só para cumprir a carga horária”, disse. 

 

Em seu relato, o pai de Santo reclamou do comportamento das enfermeiras que, segundo ele, ficavam rindo da situação pela qual passavam os pacientes. De acordo com Luzivaldo, os pacientes foram informados que tinham quatro médicos atendendo naquele dia. “Se tinham esses médicos, estavam todos trancados em seus consultórios”, finalizou. 

 

Posição da prefeitura

 

E nota encaminhada, a assessoria da prefeitura disse que aquele dia faltaram dois médicos na UPA Sul e um médico na UPA Norte e que os responsáveis técnicos médicos de cada unidade  assumiram o plantão para “contornar o problema”. A nota ainda informa que os faltosos apresentaram atestado médico. “Até mobilizar os responsáveis e normalizar a situação, foi um tempo mesmo”, justificou.

 

 

 

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