Com alta de casos, Estado aumenta leitos de UTIs e clínicos para tratamento de Covid

Serão cinco leitos de UTI no Hospital Regional de Gurupi, 15 leitos em Araguaína, cinco de UTI e 10 clínicos, e cinco clínicos em Miracema.

Crédito: André Araújo

O Tocantins segue a tendência nacional de alta nos índices de contaminados da Covid-19. Nos últimos sete dias, a média móvel do Estado está em 571 casos diários, o que pode representar um aumento da necessidade de leitos exclusivos. Para sanar essa necessidade, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) disponibilizou mais 25 leitos exclusivos para tratamento da doença, sendo cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Gurupi, 15 leitos, cinco de UTI e 10 clínicos em Araguaína, no Hospital Dom Orione, e mais cinco leitos clínicos no Hospital Regional de Miracema.

 

“Na medida em que há a necessidade, a Gestão Estadual está colocando em operação novos leitos. Estamos preparados para uma nova onda, hoje temos a disposição da população 230 leitos. Destes, 92 de UTIs com ocupação de 72% e 138 leitos clínicos com índice de 47% de internados”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva.

 

Segundo o secretário, a Saúde está atenta a todas as regiões do Estado. “Onde houver a necessidade vamos abrir novos leitos. Estamos trabalhando em todas as frentes, para que não haja a necessidade de paralização dos serviços de saúde, principalmente das cirurgias eletivas”. 

 

Dados

 

Dados do sistema Íntegra Saúde demonstram que há um preocupante aumento de casos de Covid-19, estando a média móvel do Tocantins em 571 casos diários, com prevalência de casos leves a moderados.

 

Os índices de óbitos estão estabilizados, com tendência de queda. Do dia 01 de janeiro até o dia 16, foram registrados oito óbitos, com 11 dias sem registro de mortes no Tocantins. Neste mesmo período foram confirmados 7.015 casos da doença. O gestor da Saúde atribui os números à vacinação contra a doença. “Resultado positivo atribuído à vacinação da população, que está impedindo o agravamento dos casos e em consequência a necessidade de aparatos hospitalares para internações e óbitos”, finalizou Piva.

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