HGP realiza primeira captação de órgãos em 2020; doação beneficia três receptores

Foram captados os rins e fígado, beneficiando três receptores do Estado de São Paulo. O doador foi vítima de atropelamento e teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado.

Foram captados os rins e o fígado, beneficiando três receptores em São Paulo.
Descrição: Foram captados os rins e o fígado, beneficiando três receptores em São Paulo. Crédito: Divulgação

Foi realizada na última sexta-feira, 17, a oitava captação múltipla de órgãos no Estado do Tocantins e a primeira de 2020. A doação foi autorizada pela família de um paciente de 35 anos, que foi vítima de atropelamento na capital, e teve o diagnóstico de morte encefálica confirmado. A ação aconteceu no Hospital Geral de Palmas (HGP).

 

Profissionais da Central Estadual de Transplante do Tocantins (CETTO), juntamente com a equipe do HGP mobilizaram-se desde o início da abertura do Protocolo de Morte Encefálica, o que possibilitou a captação em tempo hábil dos órgãos para doação. Na ocasião, foram captados os rins e o fígado, beneficiando três receptores em São Paulo.

 

“A doação de órgãos é um ato que beneficia não somente o paciente que está na fila de espera, mas seus familiares e toda sociedade. Devemos expressar o desejo de ser doador aos nossos familiares em vida, pois somente eles podem autorizar a doação”, lembrou a coordenadora da Central Estadual de Transplante do Tocantins, Suziane Crateús. 

 

Para o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo, é muito gratificante ver o empenho da equipe em tornar a captação possível. “Sabemos que nem sempre é fácil para os familiares optarem pela doação de órgãos, mas estamos trabalhando constantemente para sensibilizar as pessoas de que esse é um grande ato de amor e solidariedade.”.

 

Doação

 

Para que seja possível a doação, o primeiro grande passo é que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação não é possível. Neste quadro, os órgãos permanecem ativos por um curto período de tempo, o que permite então a captação para que sejam remetidos aos receptores.

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