Juiz prorroga a prisão temporária de empresário e ex-servidor público por cinco dias

Conforme o magistrado, vencido este novo prazo de cinco dias, os investigados deverão ser colocados imediatamente em liberdade.

Justiça Federal em Palmas
Descrição: Justiça Federal em Palmas Crédito: Divulgação

Em decisão publicada neste último sábado, 09, o juiz federal João Paulo Abe, prorrogou a prisão temporária do empresário Alex Câmara e do ex-superintendente de Licitação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Carlos Gomes Mundim. Eles estão presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) desde o dia 6 de novembro após a Polícia Federal (PF) cumprir mandados expedidos na Operação Replicantes. 

 

O mesmo magistrado já havia mantido a prisão de ambos depois que eles foram submetidos a audiência de custódia na última quinta-feira, 7. Nesta decisão, o juiz prorrogou a prisão temporária de Alex e Carlos por mais cinco dias a partir do esgotamento do prazo, que vence nesta segunda-feira, 11. 

 

Conforme o magistrado, vencido este novo prazo de cinco dias, os investigados deverão ser colocados imediatamente em liberdade, sem necessidade de expedição de alvará de soltura, “salvo se sobrevier deliberação judicial pela conversão de sua prisão temporária em preventiva”. 

 

O pedido de prorrogação da prisão foi feito pelo Departamento da Polícia Federal (PF) para dar continuidade nas investigações. “Alex Câmara e Carlos Mundim foram presos, e em seus endereços residenciais foram encontrados novos elementos que confirmam os indícios pré-existentes, alguns vínculos pessoais com os principais investigados, além de documentos que apontam o envolvimento de ambos em outros ilícitos” diz um trecho do requerimento.

 

Entenda o caso 

 

Eles são suspeitos de integrarem uma organização investigada por atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos e lavagem de capitais, envolvendo contratos entre empresas do ramo gráfico durante e o Governo do Estado durante a gestão do ex-governador Marcelo Miranda (MDB). 

 

A Operação Replicantes é um desdobramento da Operação Reis do Gado, de 2016, que já colocou na prisão há mais de 40 dias o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e seu irmão José Edmar Brito Miranda Júnior. Os pedidos de prisão dos dois, feitos também nesta ação, foram negados pelo Juiz Federal Fabrício Bressan, da 4a Vara Federal. Os contratos investigados são os que foram celebrados e estiveram em vigor entre os anos de 2013 e 2016.

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