PF cumpre mandados de prisão contra grupo suspeito de fraudes ao auxílio emergencial

Os investigados são suspeitos de fraudar o pagamento, subtraindo das vítimas os valores dos seus benefícios, por meio de acessos indevidos as suas contas bancárias digitais

Imagem ilustrativa
Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30) a Operação “Fraudulenti Auxilium”, visando desarticular associação criminosa especializada na prática de fraudes contra a União.

 

Aproximadamente 30 Policiais Federais cumprem dois mandados de prisão preventiva, seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins, nas cidades de Palmas, Paraíso do Tocantins e Formoso do Araguaia.

 

Os investigados são suspeitos de fraudar o pagamento do auxílio emergencial subtraindo das vítimas os valores dos seus benefícios, por meio de acessos indevidos as suas contas bancárias digitais, criadas junto à Caixa Econômica Federal (CEF), utilizando os valores para o pagamento de boletos bancários fraudulentos e transferências de valores para contas de terceiros.

 

O grupo se aproveitava da inocência, da simplicidade e do reduzido grau de escolaridade das vítimas, induzindo-as a erro e gerando sérios prejuízos para a população carente do Estado do Tocantins.

 

Os investigados poderão responder, nas medidas de suas responsabilidades, pelos crimes de estelionato majorado, furto qualificado mediante fraude (via internet banking), associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 19 anos de prisão.

 

O nome da Operação “Fraudulenti Auxilium” é uma referência em latim ao auxílio fraudulento recebido pelos autores em prejuízo das vítimas dos crimes, que são os verdadeiros beneficiários.

 

A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia da COVID-19, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.

Comentários (0)