Plano de saúde dos servidores do Tocantins suspende cirurgias eletivas por 30 dias

Segundo o governo, a medida de suspender as cirurgias eletivas realizadas pelo Servir foi tomada devido ao avanço de casos e hospitalizações decorrentes da Covid-19

Crédito: Angélica Lima/Governo do Tocantins

Nesta terça-feira, 02, foi determinada, por 30 dias, a suspensão de procedimentos cirúrgicos eletivos pelo Servir, plano de saúde dos servidores públicos do Tocantins. A medida se fez necessária, em acordo com prestadores de unidades hospitalares, devido à nova alta no número de casos de Covid-19 que o Estado enfrenta, com vistas a prevenir a propagação do vírus e diminuir a ocupação de leitos, que ficarão disponíveis para pacientes acometidos pela Covid-19.

 

As cirurgias eletivas são procedimentos que não são considerados urgentes. As guias já liberadas para esses procedimentos têm prazo de 60 dias e não precisarão ser renovadas após o fim da suspensão, caso ainda estejam vigentes. Quanto aos casos de urgência e/ou emergência, são aqueles que não podem ser adiados. Esta modalidade permanecerá ativa, não sendo uma opção para o Servir a descontinuidade dessa assistência.

 

“Precisamos dar todo suporte para que a atuação dos serviços de saúde e de regulação ofereça os resultados que a população requer”, afirmou Inejaim Siqueira, diretor do Servir e secretário Executivo da Secretaria da Administração. “Precisamos respeitar o cenário que o Tocantins está inserido no enfrentamento da pandemia e trabalhar pela assistência dos nossos beneficiários”, pontuou o diretor.

 

Para a suspensão das cirurgias eletivas, foi considerado novo aumento significativo de casos e hospitalizações decorrentes da Covid-19. Na última quinzena, o Tocantins apresentou 6.574 novos casos, representando um aumento de 40% em relação ao período anterior. Em dados divulgados pela Fiocruz também nesta terça-feira, 02, 20 capitais brasileiras estão com a taxa de ocupação de leitos superior a 80%, entre elas, Palmas, com 85%.

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