Sargento Aragão volta à ativa na quinta e disse que não receberá retroativo

Portaria neste sentido foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 30

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Sem mais detalhes sobre sua solicitação de retorno à Polícia Militar (PM) do Tocantins, o Sargento Aragão, presidente dos Patriotas, disse ao T1 Notícias, nesta terça-feira, 31, que só vai falar sobre o assunto na quinta-feira, 2 de janeiro, após se apresentar ao comandante-geral da PM, coronel Jaizon Veras Barbosa. “Vamos saber primeiro as orientações para voltarmos ao trabalho como militar”, resumiu, lembrando que não irá receber nenhuma remuneração retroativa.

 

Para afastar qualquer especulação, ele fez questão de dizer que deixou a assessoria da senadora Kátia Abreu (PDT) em abril de 2018, para concorrer às eleições daquele ano. Aragão foi promovido a 1º Sargento no dia 25 de agosto de 1998 e retorna com a mesma patente. Está afastado das funções desde que liderou uma greve no governo Siqueira Campos em 2001.

 

Agora retorna à corporação por iniciativa própria, cuja solicitação foi aceita de pronto pelo comandante Geral d PM. Portaria neste sentido foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 30.

 

A reportagem do T1 falou nesta terça-feira, 31, com o Major Levi, assessor de coronel Jaizon Veras, que disse que estava impossibilitado de falar sobre os critérios adotados para aceitar o retorno de Sargento Aragão, pois precisaria ter acesso ao processo para maiores detalhes, o que só será possível, segundo ele, na quinta-feira, dia 2.

 

Vida política

 

Aragão entrou para a vida política em 2002, quando foi eleito deputado estadual e reeleito em 2006. No entanto, não conseguiu se reeleger 2010. Em 2012 se elegeu vice-prefeito de Palmas, mas se desentendeu com seu companheiro de chapa, Carlos Amastha (PSB), e não assumiu.

 

Em 2014 tentou uma vaga de senador contra Kátia Abreu e Eduardo Gomes (MDB). Naquele ano a pedetista, na época pelo MDB, foi reeleita. Em 2016, Aragão saiu candidato a prefeito, mas foi o quinto colocado. Por fim, em 2018, o ex-parlamentar tentou retornar à Assembleia, mas também não obteve êxito.

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