Setas rescinde TO Mais Jovem com a Flem, meses após judicialização do contrato

Governo havia contratado a FLEM em prazo célere para capacitar 6 mil jovens. Então secretário da pasta, Messias desclassificou concorrentes, chamando a atenção dos órgãos de controle...

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Descrição: Foto: Divulgação/Governo do Tocantins Crédito: Divulgação/Governo do Tocantins

O Diário Oficial de ontem, 5 de julho, do Governo do Estado, trouxe a rescisão unilateral do contrato com a FLEM -  Fundação Luiz Eduardo Magalhães, que estava judicializado desde o começo do ano por três  instituições que se viram prejudicadas pela forma eivada de vícios como foi feita a contratação no ano passado pela Setas.

 

O objeto do contrato -  que não estava claro para o Tribunal de Contas do Estado, quanto a locais de execução e quantitativo de jovens a serem capacitados – era o treinamento de 6 mil jovens para inserção no mercado de trabalho, via governo do Estado.

 

O projeto, que nasceu na gestão Mauro Carlesse, teve seguimento na gestão Wanderlei Barbosa e sofreu suspensão de sua execução por determinação do próprio Tribunal de Contas, devido à forma célere com que a FLEM foi contratada, incluindo entre os métodos a desclassificação de concorrentes.

 

Ao T1 Notícias, em maio, a Setas havia informado que tentava sanar os problemas e dar seguimento ao programa, que tem como objetivo colocar milhares de jovens sem ocupação, no mercado de trabalho, com renda que permita a eles ajudar suas famílias e custear despesas próprias.

 

Nesta quarta-feira, 6, o T1 enviou expediente à SETAS questionando se o programa será retomado. Além do TO mais Jovem, quatro programas sociais, incluindo o Nutri Leite, estavam paralisados aguardando “revisão”, da pasta sobre necessidade e viabilidade após a pandemia.

 

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