Sistema da folha dos servidores estaduais será unificado; Secad garante economia

A ideia do Executivo é inserir o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) e Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) no mesmo sistema adotado para os demais servidores.

Crédito: Divulgação

Sem data definida, o governo do Estado deve unificar os sistemas de processamento das folhas de pagamento de todos os órgãos e instituições públicas. De acordo com a Secretaria da Administração (Secad), atualmente o sistema utilizado é o Ergon. A ideia do Executivo é inserir nesse agrupamento o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) e Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), que utilizam sistemas diferentes do Ergon.

 

Ergon é um sistema de gestão de pessoas para o setor público  e, segundo o titular da Secad, Edson Cabral, gera automaticamente a folha de pagamento mediante as informações da vida funcional dos servidores. Utilizado por 7 estados, 5 capitais, dentre outras importantes instituições públicas brasileira, o Ergon gera em média 4,6% de economia na folha de pagamento e fornece informações precisas para os gestores.

 

“O sistema permite o acesso ao cálculo automático da folha de pagamento a partir dos registros da vida funcional, sem a necessidade do lançamento de valores ou informações apenas para folha, além de contabilização automática da gestão da folha dos servidores, seguindo os preceitos da contabilidade pública (Lei 4.320)”, observa o secretário. Estudos estão sendo realizados para  que, no primeiro trimestre de 2020, o sistema completamente implantado.

 

Cabral destaca a importância para o Estado de uma folha única, o que, no seu raciocínio, vai significar economia, mais agilidade e unicidade das informações da folha. Ergon vai gerar economia para os cofres estaduais, já que apenas um único sistema terá que ser mantido.

 

Essa unificação nos contratos – argumenta o titular do órgão – ainda pode gerar melhores condições de suporte por parte da empresa e representar futuras melhorias ao sistema, que, apesar de agregar mais dados, pode ficar menos sobrecarregado ao longo prazo, devido às condições de desenvolvimento de novas ferramentas e novos modelos de suporte voltados às necessidades do Estado, acrescenta.

 

Recentemente foi realizada a primeira reunião para iniciar as discussões. A previsão agora é que um novo encontro seja realizado ainda este mês para apresentação dos módulos da nova versão do Ergon. Em seguida, uma nova reunião será promovida a fim de avaliar o tempo e modo de migração para nova versão do sistema, informa a Secad.

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