Energisa promove seminário gratuito sobre checagem de fake news nesta quarta-feira, 7

Fruto de parceria entre a Energisa e a Agência Lupa, o evento será on-line com palestras e bate papo entre profissionais envolvidos na checagem de informações, sobretudo jornalistas

Crédito: Divulgação

A Energisa promove nesta quarta-feira, 7, o seminário “Jornalismo e inovação: a checagem de fatos contra a infodemia” em parceria com a Agência Lupa - primeira agência de checagem do país. O evento tem vagas limitadas e está direcionado a profissionais envolvidos diretamente na checagem de informações e produção de conteúdo.

O seminário terá duas horas de duração, com abertura às 16h. Em seguida, será ministrada a palestra “Checagem de fatos contra a infodemia” por Gilberto Scofield Júnior, que terá início ás 16h30. Às 17h, Claudia Schuffner ministra a palestra “Fontes confiáveis no setor de energia – Informações disponíveis e onde procurar. Às 17h30, será aberto o bate papo entre os palestrantes e o espaço para perguntas e respostas.

 

As palestras serão ministradas por videoconferência, em que serão discutidos os desafios no combate à proliferação de informações falsas (fake news) e evoluções em estratégias de comunicação - quem produz, como ela é compartilhada, as mensagens customizadas para grupos que se aproveitam dos algoritmos, entre outros temas - tendo como principal pilar o trabalho do jornalista na cobertura e checagens de informações referentes ao setor de energia e de infraestrutura.

O evento será on-line e tem inscrições abertas até esta terça, 6. Os interessados devem enviar um e-mail para comunicacao.eto@energisa.com.br para receberem o link de inscrição

Perfis dos palestrantes

Gilberto Scofield Jr. é diretor de Estratégias e Negócios da Agência Lupa. Foi diretor da agência de comunicação integrada Máquina Cohn & Wolfe, consultor de comunicação da secretaria de comunicação da Presidência da República e gerente de marketing da Agencia Nacional do Cinema. Já escreveu para Revista Exame, Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, Revista Época, IG Finance e O Globo, onde atuou como editor e correspondente em Pequim, na China, e Washington, nos EUA. É bacharel em Comunicação Social pela Universidade Gama Filho e possui MBA em Marketing Digital pela Fundação Getúlio Vargas.

Cláudia Schüffner é jornalista com 26 anos de profissão. Cobriu os setores de energia elétrica, petróleo e gás, telecomunicações, infraestrutura e macroeconomia para os jornais Valor Econômico, O Globo, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. A cobertura da Petrobras levou à área judicial, acompanhando os processos derivados da Operação Lava-Jato. Bacharel em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso e com um MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela UBS/B3.

Fake news no Brasil

Segundo o Digital News Report 2020, realizado pela Universidade de Oxford em parceria com o Reuters Institute, pela primeira vez na história o consumo de notícias exclusivamente por redes socais ultrapassou o consumo pelo tradicional jornalismo de TV.

67% dos brasileiros se informam nas plataformas de redes sociais, enquanto 66% se informam pela TV. Sabe-se que as redes sociais - cujas interações são mediadas por algoritmos, formando as chamadas "bolhas"- são ambiente fértil para a desinformação sobre saúde, em geral,  e sobre a pandemia do novo coronavírus, em particular.

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