Máscaras a R$ 35,00, pedidos cancelados na China a loucura do mercado da Covid-19

Diário Oficial trouxe compras de máscaras s preços bem acima da realidade antes da Covid-19. Cidadãos se preocupam e governo deve pedir ajuda a órgãos reguladores esta semana...

O espanto de leitores, que marcaram o T1 Notícias nas redes há dois dias, diante da publicação no diário Oficial das compras realizadas pelo governo do Tocantins para suprir a demanda por máscaras especiais, a N95, destinadas a profissionais da Saúde no Estado. No Diário 5573, a compra de 7 mil máscaras por R$ 175 mil reais de um fornecedor, mostrou a dura realidade que estamos vivendo. Quem vai garantir preços justos, e entrega?

 

Beira ao absurdo o que está acontecendo com o mercado fabricante destes produtos, diante do poderio de compra dos Estados Unidos, por exemplo, que vem atravessando seus cargueiros e retendo encomendas de outros países, para enfrentar sua própria crise.

 

No Tocantins, as máscaras encomendadas chegarão a R$ 35,00. Constrangido, um dos gestores da Saúde no Estado, informou em off ao T1 Notícias que este foi o preço encontrado com quem tinha o produto para entregar. Um assalto. Que requer providências urgentes, e conjuntas das autoridades em coibir a exploração que está colocada.

 

Durante a semana a primeira notícia espantosa foi de que 23 cargueiros americanos, aterrissaram na China e levaram todo o estoque disponível de produtos de segurança.

 

A segunda, foi a retenção de carga chinesa com 600 respiradores artificiais, adquiridos pelo Brasil, retidos nos EUA.

 

Finalmente nesta sexta, disseminou-se o medo de com o cancelamento da venda de produtos essenciais ao tratamento de pacientes com o vírus, os hospitais possam sofrer um “apagão”. Ou seja, ficarem sem condições de atendimento.

 

As ditas máscaras, normalmente adquiridas a R$ 3,50, saltaram para R$ 35,00. Os aparelhos, ventiladores mecânicos que custavam R$ 60 mil cada, antes da crise, subiram para mais de R$ 100 mil, e não existe disponibilidade no mercado. Ou seja: mesmo que haja dinheiro, não se encontra o produto.

 

“O mundo inteiro está atrás desta mercadoria. Infelizmente somos obrigados a pagar o preço que nos cobram, por que não há concorrência ou alternativas”, confidenciou uma das fontes que ouvi no final da semana.

 

Com este cenário, será um Deus nos acuda.

 

 

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