Após segunda negativa do TJ, Miranda diz aguardar decisão sobre ação da nacional

Após ter embargos de declaração negados no TJ, o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) informou que vai aguardar a decisão de 1ª instância sobre a ação impetrada pela Executiva Nacional.

O ex-governador Marcelo Miranda (MPDB) comentou na manhã desta sexta-feira, 7, a decisão do Tribunal de Justiça em negar os embargos de  declaração impetrado por ele contra a decisão que reconduziu o deputado Junior Coimbra à presidência do diretório Regional do partido. De acordo com o ex-governador, o partido agora vai aguardar a decisão da ação impetrada em 1ª instância pela Direção Nacional do Partido.

“O Tribunal de Justiça já decidiu, o juiz manteve a decisão anterior, agora vamos aguardar o resultado da ação impetrada pela Direção Nacional do partido. Ontem mesmo eu estive com o presidente nacional do partido e ele reafirmou que a executiva nacional é contra a decisão do diretório regional, então agora vamos esperar a decisão da 1ª instância”, disse.   

Entenda

Nessa quinta-feira, 5, o juiz Gilson Coelho Valadares, negou os embargos de declaração interposto por Miranda contra a decisão que manteve Júnior Coimbra na presidência do diretório Regional do PMDB. Valadares substitui o desembargador Marco Antoni no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO).

De acordo com informações do advogado Juvenal Klayber, responsável pelo o agravo de instrumento impetrado pelo Diretório Regional, o juiz considerou os mesmos argumentos que concedeu a liminar no último dia 29.

“Ao negar os Embargos de Declaração o juiz, considerou os mesmos argumentos quando concedeu a liminar. Não houve também o direito de ampla defesa”, explicou Klayber.

Consta na decisão que o Portal T1 teve acesso: “Analisando atentamente os autos verifico que os Embargos de Declaração opostos não merecem ser conhecidos”.

Liminar

Na decisão, o juiz determinou a suspensão da decisão da Comissão Executiva Nacional do PMDB que dissolveu o Diretório Estadual do PMDB/TO, bem como designou comissão provisória, determinando "o retorno dos ora agravantes aos cargos diretivos aos quais foram eleitos, até o julgamento final do presente agravo de instrumento”.

Julgamento

Ainda segundo o advogado, o diretório Regional aguarda o julgamento do agravo de instrumento, que ainda não tem data definida. “Agora vamos aguardar o julgamento do agravo. Não sabemos a data, mas até o momento todas as decisões mostram que estamos corretos”, afirmou.

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