Eduardo Gomes acredita na aprovação da reforma tributária até o final de março

No entendimento do senador Eduardo Gomes, as três propostas de emenda à Constituição (PECs) que constam do Plano Mais Brasil, vão dar um novo impulso à economia do País., em entrevista à Globo News.

Senador Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso Nacional
Descrição: Senador Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso Nacional Crédito: divulgação

O senador Eduardo Gomes (MDB), líder do governo no Congresso Nacional, assegurou que vai dar tempo para aprovar as reformas administrativa e tributária até o final do mês de março, o que não é um consenso ainda na Câmara dos Deputados. O senador manifestou esse otimismo em entrevista concedida, nesta quarta-feira, 19, à jornalista Andréia Sadi, no Programa Em Foco, da GloboNews.

 

 

Gomes sustentou que o governo não terá dificuldades para articular as votações até o final do mês de março, mesmo porque, segundo ele, as negociações para a formação da comissão mista de deputados e senadores estão em fase adiantada, para unificar as duas propostas de reforma tributária que tramitam nas duas Casas do Congresso.

 

 

Essa proposta unificada terá que ser enviada, antes, para a comissão da Câmara que vem discutindo a reforma tributária.

 

 

O projeto de reforma administrativa, de acordo com o senador tocantinense, deve ser apresentado pelo Executivo por esses dias. Matéria que vai exigir muita habilidade do líder do governo, que vem demonstrando saber articular bem nesse sentido.

 

No entendimento do parlamentar, as três propostas de emenda à Constituição (PECs), que constam do Plano Mais Brasil, vão dar um novo impulso à área econômica. São elas: a PEC Emergencial, a PEC da Revisão dos Fundos e a PEC do Pacto Federativo. A expectativa de Gomes é que todas essas propostas possam estar apreciadas e votadas nos dois turnos, e nas duas Casas, até o final do primeiro semestre do próximo ano, “no máximo”.

 

O pacto federativo, segundo Eduardo Gomes, altera a forma que o governo federal, estados e municípios dividem os recursos da arrecadação, descentralizando os recursos da União. “A previsão é de que, nos próximos 15 anos, entre R$ 400 e R$ 500 bilhões serão transferidos para estados e municípios para que o uso com saúde, educação, saneamento, segurança”, destacou o senador.

 

O senador explicou, rapidamente na entrevista, que, logo que assumiu a liderança do governo no Congresso, iniciou o diálogo com os parlamentares de oposição e da situação. “A gente conseguiu aprovar muita coisa no final do ano”, observou ao citar um episódio com um parlamentar “amigo meu do PT, que me disse à época, que se eu tivesse vivido há muito tempo atrás, eu não teria  deixado Caim matar Abel; no mínimo eles teriam ficado de mal”. Isso para ilustrar a referência que o seu amigo fez para reconhecer o poder e a facilidade de articulação do líder do governo.

 

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