O Diário Oficial desta terça-feira, 24, trouxe o rompimento de 40 contratos temporários da Secretaria Municipal de Educação (Semus). Segundo o município, tratam de servidores que, mesmo começando a trabalhar, não apresentaram sua documentação. Além deles, alguns cargos comissionados foram desligados de suas funções.
Nos bastidores, corre que são indicações políticas de vereadores que romperam com a prefeita em plena crise do Coronavírus. Parlamentares de oposição aproveitaram o momento para criticar a decisão da gestão. Chegaram a comentar sobre a falta de cestas básicas às famílias.
Cestas básicas
Na segunda-feira, 23, em virtude do novo coronavírus, a prefeitura começou a levar alimentação até a população de rua. Crianças carentes da rede pública terão cestas para suas famílias.
Por determinação da prefeita Cinthia Ribeiro, a Secretaria de Educação está trabalhando com 12 pessoas, sob o comando da secretária Cleizenir e do sub-secretário da pasta Higor, para definir quantidade e logística de distribuição de cestas básicas para as famílias de crianças da rede pública municipal que necessitam de reforço alimentar.
Oposição
O vereador Milton Neris classificou as 40 demissões de contratos na educação de “vingança”. Na sua avaliação são homens e mulheres que “estão em casa vivendo essa dificuldade e terrorismo do contexto atual”.
O vereador Gerson Alves também protesta contra demissões. Em mensagem encaminhada ao T1 Notícias, ele disse que, nesse momento de crise, quem poderia manter os empregos é a prefeita. Na senda-feira, 23, Gerson deixou a base da prefeita na Câmara, alegando contrariedade com algumas ações da gestão.
Quando da decisão, o vereador disse que a ideia é continuar apoiando a prefeita nas ações que forem positivas para a população, porém atuando agora de forma independente.
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