Laudecy pede a Marilon que reveja ato das sessões e vote MP dos R$26 mi para a Saúde

A parlamentar espera que o presidente da Câmara reveja a decisão e convoque sessões para a próxima semana, sob a argumentação de que o Parlamento palmense tem muito o que discutir.

Vereadora Laudecy Coimbra
Descrição: Vereadora Laudecy Coimbra Crédito: Reprodução

Alguns vereadores foram pegos de surpresa com a decisão do presidente da Câmara Municipal de Palmas, Marilon Barbosa (DEM), de suspender, por tempo indeterminado, sessões em plenário. Ele ressalvou, no entanto, que as sessões poderão ser convocadas de forma extraordinária, caso haja necessidade extrema de discussões e votações emergenciais de interesse público.

 

As sessões foram suspensas sob a alegação de que o Parlamento tinha que se prevenir da infecção e evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19).  No entanto, nem se cogitou apreciar e votar a Medida Provisória do Executivo, que remaneja o orçamento de R$ 26 milhões para a Saúde.

 

A vereadora Laudecy Coimbra (SD) disse nesta quinta-feira, 9, ao T1 Notícias que ficou sabendo da decisão quando chegou para a sessão de terça-feira, 7, que já havia sido marcada. “Fiquei sabendo, inclusive, que vereador da própria Mesa Diretora não teve ciência da suspensão”, observou parlamentar.

 

Laudecy espera que o presidente Marilon reveja a decisão e convoque sessões para a próxima semana, sob a argumentação de que o Parlamento palmense tem muito o que discutir, inclusive nesse período de pandemia.

 

Embora não haja urgência em se aprovar a Medida Provisória que remaneja R$26 milhões do orçamento para o setor da Saúde, a  vereadora entende que a Casa deva discutir a matéria. A MP tem força de lei e vigência de 120 dias, lembra a vereadora.

 

Laudecy disse que na terça-feira, 7, estava programada uma discussão com os secretários da Saúde e do Planejamento do município, que já haviam sido convidados pela Casa. “Mesmo que não fosse presencial, os secretários iam participar, via videoconferência; isso não pode acontecer assim de forma improvisada”, reclamou Laudecy Coimbra.

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