Ao criticar o oposicionista Lúcio Campelo, o vereador José do Lago Folha afirmou na manhã desta quarta-feira, 25, que o parlamentar perde tempo com falas sem fundamento e "critica apenas por criticar" tendo comportamento "meramente eleitoreiro". "Cada dia o vereador Lúcio [Campelo] vem com uma fala sem fundamento, sem base e nenhuma comprovação", afirmou Folha, em entrevista antes da sessão.
As críticas de Folha se referem ao fato de nessa terça-feira, 24, Campelo ter feito, entre outras insinuações, que teve informações segundo as quais alunos da escola Caroline Campelo foram dispensados por falta de merenda. "Isso não é verdade. Busquei informações, chequei e recebi inclusive fotos do almoço das crianças. Houve almoço normalmente", declarou.
Folha voltou a criticar o vereador Campelo por "trazer denúncias vazias e sem provas, fundamento algum". "Não é a primeira vez e, infelizmente, não é a última. É o típico comportamento de quem pensa “quanto pior, melhor”. Já comentei aqui que oposição é saudável, mas isso não é postura de um parlamentar. Tem, no mínimo, que ter provas para insinuar algo", salientou Folha.
O vereador Folha cobrou uma postura diferente do vereador e ainda o desafiou. " Gostaria que o vereador apresentasse algum trabalho feito por ele na cidade", questionou. "Com que proposta ele está contribuindo para o crescimento da cidade?", finalizou.
Polêmica
Na semana passada o vereador Folha criticou Campelo pelas ofensas e tratamento xenofóbico contra o prefeito de Palmas, Carlos Amastha. Campelo foi processado por Amastha por tê-lo chamado de "ladrão" e "desonesto" e que irá "trabalhar para expulsar esse colombiano de Palmas". Para Folha, Campelo foi "irresponsável" e "xenofóbico". "Escondido atrás da imunidade parlamentar, que neste caso é "impunidade parlamentar", o vereador ofende sem apresentar uma única prova ou indício, faz ataques à honra do gestor e ainda pratica crime de xenofobia ao dizer que "vai expulsar o colombiano da cidade", um total desrespeito", disse,na semana passada.
O vereador disse ainda que "Palmas não aceita mais isso" e lembrou que a cidade recebeu durante os Jogos Indígenas "gente de vários países, indígenas de muitas etnias que deram um exemplo de civismo, nos ensinaram muito sobre respeito às tradições, de como viver bem com pessoas acostumadas a outras culturas".
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