Olyntho requer nova CPI da Saneatins e pede encerramento da que está suspensa

Com a suspensão da CPI da Saneatins instalada na AL em março, Olyntho Neto apresentou requerimento solicitando a abertura de nova CPI agora com seis membros. Ele quer retirada da CPI suspensa.

Deputado quer instalação de nova CPI
Descrição: Deputado quer instalação de nova CPI Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O deputado Olyntho Neto (PSDB) apresentou um requerimento na manhã desta quarta-feira, 27, solicitando a abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Saneatins. Segundo o deputado contou, essa foi uma forma que encontrou para fazer com que os trabalhos aconteçam, tendo em vista que a CPI instalada em 26 de março ainda está sob apreciação judicial, atendendo a um recurso do deputado Eduardo Siqueira (PTB) que questionou a quantidade de membros da mesma.

 

A Comissão proposta por Olyntho, com nome CPI da Odebrecht Ambiental, tem o objeto um pouco diferente do proposto na anterior. “A proposta é um objetivo mais amplo investigando algumas coisas que foram pontuadas durante a CPI anterior e então eu abri um pouco mais o leque sanando aquela dificuldade que tivemos na primeira CPI, que foi o embate jurídico de cinco membros para seis blocos”, explicou o deputado.

 

Olyntho falou ainda que a sua ideia é que a CPI anterior seja absorvida pela nova. “Vou tentar um entendimento para que façamos a retirada daquela CPI que está sub judice e que nesta nova tenhamos condições de trabalho para que ande e que tenha um resultado prático e objetivo para a solicitação”.

 

Questionado sobre o que motivou o novo requerimento, Olyntho Neto disse que foi a necessidade de dar respostas à sociedade. “Tempo é a única coisa que não podemos perder na defesa dos interesses do povo tocantinense e por isso procurei uma solução viável para que consigamos ter os trabalhos da CPI investigando e que se chegue a uma conclusão”, finalizou.

 

O requerimento deve ser apreciado em regime de urgência, porém a urgência não foi votada na sessão matutina desta quarta, tendo em vista a falta de quórum para a apreciação em plenário, mas deve entrar na pauta de discussão nas próximas sessões plenárias.

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