O deputado Valdemar Jr. (PSD) fez discurso tranquilizador aos servidores do Quadro Geral do Estado na manhã desta quinta-feira, 18, na Assembleia Legislativa, na condição de presidente da CCJ, por onde passará o projeto do governo que divide o pagamento da data-base deste ano. O parcelamento é considerado inconstitucional pelo presidente do Sisepe, Cleiton Cardoso, entendimento reforçado pelo deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB), que relembrou parecer do ministro Marco Aurélio, do STF, sobre o tema.
“Quero tranquilizar os servidores, não só os sindicatos, mas todos os servidores de que na CCJ vai prevalecer o que for legal. Ainda tenho que estudar melhor o tema, mas nós vamos garantir a legalidade na questão do pagamento da data-base aos servidores”, garantiu Valdemar Jr.
Falando como membro do governo, defendeu que o mesmo deve ser buscado para o diálogo dentro da Casa. “Como deputado que integra a bancada do governo que ajudei a eleger, um governo que sempre respeitou os servidores e que construiu sua campanha buscando o apoio do servidor, quero dizer que data-base é legal, é a reposição de perdas e tem que ser paga. O governo vai respeitar o direito dos servidores”, disse.
A posição foi elogiada pelo deputado oposicionista Olyntho Neto (PSDB), que manifestou preocupação, no entanto, com a possibilidade que o projeto caia. “O projeto que está aí é de parcelamento, o que consideramos ilegal, mas há preocupação que ao invés de data-base parcelada o servidor fique sem nenhuma data-base se o projeto cair”, ponderou, numa questão de ordem.
Menos tenso
Depois de uma quarta-feira tensa, com a presença de servidores mobilizados pela Casa e na tribuna popular, a quinta-feira começou mais tranquila na Assembleia Legislativa. O movimento é menor e a sessão começou atrasada pela dificuldade de quórum.
Defendendo a família
O deputado Eli Borges (PMDB) usou a tribuna para dizer que jamais pressionou o secretário de Educação, Professor Adão Francisco de Oliveira, a retirar a questão da homoafetividade do Plano Estadual de Educação. “Tive apenas uma conversa com o secretário, junto com o governador”, disse ele. Eli Borges argumentou que tem sido atribuído a ele estar exercendo pressão na questão, injustamente, por setores da imprensa.
“Eu estou exercendo o meu papel, movendo as pedras dentro do exercício do meu mandato e da política para defender a família, as crianças inocentes, a escola. Este movimento é internacional e o Brasil não está preparado para isto”, disse ele ao se referir à inserção de conteúdos da ideologia de gênero nas escolas.
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