Os possíveis amanhãs

Por do sol na praia da Graciosa
Descrição: Por do sol na praia da Graciosa Crédito: Pedro Igor/Divulgação

Quais são nossas previsões diante de tantos acontecimentos que borbulham pelo mundo e pelo país? Prever é possível?

 

A ciência já nos mostrou sua capacidade em revelar os próximos passos do planeta, mas isso não parece incomodar o mundo o bastante para buscar o caminho reverso - e reverter se dá a partir dos processos de autoconsciência. O grande cientista, Stephen Hawking, falecido recentemente, teorizou por último a necessidade de alocarmos para outro planeta, já que para ele este não nos suportaria por muito tempo. 

 

O Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro, é um ótimo espaço para se provocar tal reflexão. Lá é possível ter a dimensão dos caminhos percorridos até aqui e quais são os possíveis caminhos para os próximos anos diante das profundas transformações que vivemos. Fantástico!

 

Sob os pilares da ética e da sustentabilidade, também deveria ser pautada a política. As formas de organização e articulação, vistas no modelo vigente, se esgotaram. Novas formas de explorar o modo de se fazer política são urgentes, tal como o modo de pensar o consumo no mundo. Impeachment, golpes e cassação! Quantas notificações, denúncias, ainda precisarão acontecer para desgastar por completo o nosso modelo representativo?


O último evento político do Estado envolvendo o governador é um reflexo disso. Ainda nos falta elaborar que alguns manuseios políticos não se sustentam mais, bem como as várias práticas não ambientais que os seres humanos determinam.

 

O que prever? Os detalhes físicos e científicos já apontaram um fim dramático, a não ser que mudemos já. Quanto à política, sua renovação e fim dependem da nossa contribuição e pressão enquanto povo, para ampliar a ideia dos que detêm o poder de que política também se faz do jeito certo e coerente.

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