Governo vai implementar plano que controla poluição veicular

O Plano foi elaborado pelo Governo em 2011 e apresentado para a comunidade em audiências públicas realizadas em Palmas, Gurupi e Araguaína. O Detran e a Semades já concluíram o relatório final.

O Governo do Estado, através do Detran – Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins faz estudos de viabilidade econômica para implementação das ações previstas no PCPV – Plano de Controle de Poluição Veicular. O Plano foi elaborado pelo Governo em 2011 e apresentado para a comunidade em audiências públicas realizadas em Palmas, Gurupi e Araguaína. O Detran e a Semades – Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já concluíram o relatório final dessas audiências públicas.

 

De acordo com o coordenador de Mudanças Climáticas da Semades, Raimundo Nonato, o Plano definiu três ações principais para minimizar a poluição sonora e atmosférica causadas pelos veículos. “O monitoramento da qualidade do ar nas três maiores cidades do Estado, Palmas, Gurupi e Araguaína; a renovação da frota de veículos com mais de 15 anos; e a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso, conhecido como Programa I/M”, detalhou.

 

O coordenador frisou que com este trabalho o Governo do Estado cumpre a resolução do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente que determina a elaboração de um plano para estabelecer regras de controle da emissão de poluentes e de gases de efeito estufa dos veículos. “Cumprimos todas as etapas com a elaboração do Plano e a realização das audiências públicas. Agora o Governo está se preparando para por as ações em prática”, ressaltou.

 

Gases poluentes

Cerca de 461 mil veículos fazem parte da frota tocantinense, segundo dados do Detran. O inventário de gases poluentes descrito no PCPV estimou que só em 2010 esses veículos emitiram aproximadamente 1milhão de toneladas de CO2 equivalente, que considera outros gases com oxido de nitrogênio e óxido de enxofre. À época, o diretor geral do Detran, coronel Júlio César Mamede, alertou que é bom ter conhecimento desses dados que, mesmo não estando a níveis críticos, torna-se um estimulo para que o Estado haja preventivamente para evitar maiores transtornos com as alterações climáticas e a saúde pública.

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