Amastha entra agosto em lua de mel com Palmas e pode escolher se disputa ou não

O mês de julho coroou de sucesso total a temporada de férias, o verão, o sentimento de pertencimento do cidadão palmense com a sua cidade, o orgulho de ser parte disto

Amastha com alunos da rede municipal de Palmas
Descrição: Amastha com alunos da rede municipal de Palmas Crédito: Divulgação

O mês de agosto começa com o aniversário do ex-governador Siqueira Campos - sempre revestido de significado político - e com a capital Palmas vivendo um momento especial. Sem medo de exagerar, mágico. O mês de julho coroou de sucesso total a temporada de férias, o verão, o sentimento de pertencimento do cidadão palmense com a sua cidade, o orgulho de ser parte disto.

 

Diga-se o quiser do prefeito Carlos Amastha, mas seu destempero ocasional com adversários, o auto elogio do qual não consegue fugir, a vaidade de quem sabe que está “mandando bem”, são detalhes perto do imenso trabalho que está fazendo na Capital.

 

Uma semana fora, nos ares de Goiás, e posso constatar no retorno, a cidade pintada - não de piche - mas de asfalto usinado da melhor qualidade. Uma recuperação nos pontos críticos, que permitirá que a população enfrente o período de chuvas muito melhor.

 

Frentes de obras, sempre geram pânico na oposição. No caso de Amastha, oposições. O colombiano que virou brasileiro incomoda. E muito.

 

É o único, no cenário político hoje que pode se dar ao luxo de ser ou não ser candidato. Seja ao governo, onde muitos o querem, ou ao Senado, que sempre foi sua preferência. Entre esses dois caminhos, Amastha pode, no entanto, escolher não ser. Pode escolher permanecer prefeito, como ele diz quotidianamente no seu Twitter:  “da cidade mais linda do mundo”.

 

No meio político não são poucos os que duvidam que ele possa simplesmente permanecer no comando da cidade, não abrir mão para dar um passo além.

 

A lua de mel com a cidade se dá no meio do primeiro ano do segundo mandato, quando a gestão vai conseguindo se firmar nos melhores índices de educação e saúde, recupera sua malha viária, constrói um novo parque na antes abandonada Praça da Árvore, entre outras frentes.

 

Não se pode negar a coragem de colocar em curso a mais polêmica de suas promessas de campanha, desde o primeiro ano de mandato: o tal shopping a céu aberto em Taquaralto, na Avenida Tocantins.

 

Lá, a dupla mais opositora que o prefeito enfrenta -  Milton Méris e Lúcio Campelo - faz barulho contra a obra, mas usou um argumento que não procede: o de que não houve consulta, ou envolvimento da comunidade. A princípio, Amastha tem o autorizo da população desde o primeiro mandato, mas fez tudo certo. Cumpriu as etapas.

 

Dizer que ele enfia goela abaixo dos comerciantes o projeto é uma mentira. Dizer que o faz por que está em campanha para o governo, outra mentira.

 

O prefeito trabalha. Apenas. E trabalha bem. Por isso incomoda. Que isso renda votos lá na frente, é do processo democrático.

 

O papel dos vereadores de oposição é cada vez mais importante, já que toda unanimidade é burra. Serão eles, do seu jeito mais bruto de um lado, e Júnior Geo, com seu estilo mais polido de outro, o freio, o sinal vermelho, o alerta.

 

O fato que me surpreende neste fim de julho é constatar que com todas idas e vindas, com  as dificuldades do empresário que virou gestor e enfrentou as travas do poder público, Amastha tem muito a ensinar a Doria, lá em São Paulo.

 

Palmas virou destino. O palmense que sai daqui para outros lugares nas férias o faz por que pode e quer. Mas muitos que podem sair, ficam, por que a cidade está linda, agradável, cheia de programas legais para fazer. E muitos, mas muitos, vem de fora para vê-la e vivê-la. Não só do interior, mas de outros estados.

 

Isso está consolidado. Qualquer um que venha depois terá a obrigação de manter. Está estabelecido um patamar mínimo de excelência. 

 

O resto, os erros, os problemas que ainda existem, o asfalto que não chegou a quadras antigas que o aguardam com sofrimento, o déficit habitacional, estão aí para servir como desafios.

 

Mas o fato é que a lua de mel entre prefeito e cidade, está no ar.

 

Para os que não se conformam, é hora de recolher as baterias. Ou como diz o ditado, aceitar. Por que dói menos.

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